Mesmo que a atual vice-liderança do Submarino Amarelo na
Um futebol burocrático que compensa a ausência de beleza com muita garra e determinação. Inspirado no “estilo portenho”, o treinador Manuel Pellegrini conseguiu montar um conjunto que se defende razoavelmente bem e que sabe jogar em função de seus atacantes.
No gol, o seguro Diego López, eterno reserva de Casillas no Real Madrid, enfim conseguiu mostrar suas qualidades. A zaga é formada pelo promissor uruguaio Godín e por Angel, destaque do Celta em 2007. O veterano Javi Venta atua como ala mais recuado, enquanto o incansável Capdevilla ajuda na armação do setor esquerdo.
O meio-campo tem o experiente Pires (que passou toda temporada passada machucado), o hispânico-brasileiro Marcos Senna, o recém-contratado Egurén (que assumiu a cabeça-da-área ocupada no primeiro semestre pelo francês Mavuba) e Santi Cazorla, revelação do Recreativo Huelva que apóia muito bem e ainda ajuda na marcação.
Na frente, Nihat e Giuseppe Rossi dividem a responsabilidade de marcar os gols da equipe. Dos 52 gols marcados pela equipe no Campeonato Nacional, 25 saíram dos pés de um deles. No banco, ainda existem algumas opções como o experiente Tomasson, o regular Cani e o Mati Fernández, chileno que ainda não apresenta o futebol que o consagrou.
Mesmo sem grandes estrelas, o Villarreal tornou-se um time encardido. Não à toa, venceu Valencia, Barcelona e Atlético de Madrid nos dois turnos e aos poucos, conquista seu espaço. Provavelmente estará na Champions League de 2009. E há quem diga que a classificação já será direta para a fase dos grupos... Quanta confiança!
Um comentário:
Boa observação. Ninguém vinha falando da boa campanha do Villareal nesta temporada.
Abraço,
Felipe Leonardo
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