Como sempre, o Brasil vem muito fortalecido, prinicipalmente após vencer a Copa América sobre os grandes arqui-rivais argentinos. Mesmo com diversos questionamentos, Dunga se utilizará, ao menos neste início, da base campeã, dos questionáveis Doni, Vagner Love e Afonso.
Já a Argentina aposta suas fichas na renovação do elenco, onde surgem belas jóias como Messi, Tevez e Agüero. Entrosando esses jovens jogadores a nomes experientes como Javier Zanetti e Cambiasso, a Argentina espera iniciar a caminhada para acabar com a fila de títulos importantes – mais de 20 anos sem vencer uma Copa e há mais de 14 sem vencer uma competição oficial.
Partindo do pressuposto que Brasil e Argentina abocanharão duas vagas, as outras oito seleções brigarão por 3 vagas (duas diretas e uma na repescagem, contra um representante da CONCACAF). O Paraguai pinta como favorito a levar uma das vagas, pois históricamente vêm se mostrando um time compacto na defesa e de bons jogadores no ataque, como Santa Cruz e Cabañas. O Equador também mostra uma grande evolução nos últimos anos, quando conseguiu se classificar para as últimas duas Copas (2002 e 2006) deixando tradicionais seleções para trás, como Uruguai e Chile. Mas a geração que conseguiu esses grandes feitos está mais velha e a renovação não acontece tão eficazmente na seleção. Os chilenos possuem bons valores individuais, mas pecam no jogo conjunto e na compactação da equipe, algo a ser resolvido pelo novo técnico da equipe, Marcelo “El Loco” Bielsa. Venezuelanos vêm evoluindo muito nos últimos anos, deixando a condição de “saco de pancadas do continente” e podem até sonhar com uma eventual quinta vaga. Colombianos entram na briga pela vaga com bons valores, mas a “irresponsabilidade tática” dos seus jogadores é algo grave a ser corrigido, para que o time cafetero não perca pontos preciosos, principalmente atuando em seus domínios.
O Uruguai é um caso a parte. As glórias passadas da Celeste Olímpica, bicampeã mundial, contrastam com o atual momento, de uma renovação que nunca vem efetivamente. Mas além da tradição, o futebol aguerrido e a força da torcida celeste fazem com que o Uruguai sempre seja favorito a uma das vagas. Outras seleções como Peru e Bolívia brigarão para não terminarem na úlitma colocação, apesar do Peru possuir alguns bons valores individuais, tais como Solano, Guerrero e Farfán. Já o futebol boliviano está em queda livre desde sua última participação em Copas, em
Jogos truncados, catimba, técnica e muita habilidade. Este é o futebol da América do Sul rumo à Copa da África do Sul.
PS: Por motivos de TCC e outros entraves que estão nos tomando muito tempo, estamos atualizando menos o blog.
Para análises mais completas e aprofundadas, indico as sessões "Eliminatórias Sul-Americanas", do blog Papo de Craque, do parceiro Dassler Marques, o "Guia das Eliminatórias Sul-Americanas", do site Trivela e "Os rivais do Brasil no Caminho para a Copa", do Globoesporte.com.
9 comentários:
O Uruguai goleou. A Argentina venceu fácil.
Tomara que o Brasil siga a onda de vitória dos rivais.
Abraço
Felipe Leonardo
neste ano não tem nenhum favorito na segunda linha do futebol sulamericano.
A Bolívia foi sem vários titulares para pegar o Uruguai.
Tomou.
Mesmo assim as análises continuam qualificadas.
Ta refinado como sempre! Mas o Brasil parece não ter percebido que a Copa ja começou, não jogou nada e ainda passou sufoco para empatar!Fora Dunga!abração
Liga Pitacos vem ai! Depois se der de uma passadinha no blog e deixe sua opinião!Abraço
só espero que o Uruguai vá para a copa desta vez. Campeão do mundo não pode ficar de fora.
Abraço
Gerson Sicca
Realmente prometem estas Eliminatórias. Brasil e Argentina devem sair na frente e dificilmente serão ameaçados, mas Colômbia, Paraguai, Uruguai e Equador podem dar muito trabalho. O Chile ainda não me convence.
Terminaram as duas primeiras rodadas e eu continuo com a minha opinião: a Venezuela estará ao menos entre os 5. Além dela, nenhuma surpresa: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
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