Betão comemora o fim do tabu contra o São Paulo: Só a raça não é capaz de salvar o Timão do rebaixamento. (foto: globoesporte.com)
O carrossel do futebol gira a todo vapor. O Corinthians, destruído psicologicamente, enfrentou o São Paulo, melhor time do campeonato, disparado na ponta, com melhores jogadores, com um tabu de 13 jogos e quase quatro anos sem perder para o maior rival. Prognósticos dados: goleada, passeio, tabu mantido, nó tático...
Essa era a lógica. O racional. O aceitável. Mas termos como esses passam longe do futebol, principalmente quando tratamos de uma rivalidade tão acirrada. No entanto, mesmo depois do feito, o Corinthians continua na mesmice (entenda-se por zona de rebaixamento) e o São Paulo disparadíssimo na liderança (com a camaradagem do Cruzeiro nas duas últimas rodadas).
Mas o que me chamou mais a atenção no clássico desse domingo foi a disposição do time do Corinthians. Principalmente na parte defensiva. A total falta de técnica na parte criativa da equipe foi suprida por defensores aguerridos, que impediram que os atacantes tricolores penetrassem o miolo de zaga alvinegro, fazendo com que o São Paulo usasse das bolas paradas e dos chutes de fora da área para trazer algum perigo. Mesmo enfrentando um adversário melhor tecnicamente e dentro do campo de jogo – mesmo porque Nelsinho escalou mal a parte ofensiva do Corinthians – a raça do time foi notável.
O choro de Betão ao marcar o gol do triunfo mostra que ainda é possível jogar com algum amor por um clube de futebol dentro de um futebol tão mercadológico. Num Brasil onde empresários fazem os clubes de vitrines e os jogadores ameaçam os clubes com contratos milionários de times desconhecidos, o desabafo do defensor – que esteve no elenco do Corinthians nas 13 partidas do tabu – ainda dá um alento ao torcedor corinthiano de fugir dessa situação tão incômoda.
Mas Nelsinho tem muito trabalho a fazer. O Corinthians está carente, principalmente no meio-campo ofensivo, principalmente após a saída de Willian do meio-campo. Finazzi, que não é nenhum primor de técnica, mas não é mau jogador, não consegue receber uma bola redonda para tentar marcar. Os confrontos contra os adversários diretos pelo rebaixamento serão decisivos para os destinos do Corinthians e o time não poderá viver apenas da raça de seus zagueiros e do ótimo momento do goleiro Felipe. Mas o gatilho de incentivo psicológico já foi dado. Cabe ao Corinthians iniciar uma reação.
Essa era a lógica. O racional. O aceitável. Mas termos como esses passam longe do futebol, principalmente quando tratamos de uma rivalidade tão acirrada. No entanto, mesmo depois do feito, o Corinthians continua na mesmice (entenda-se por zona de rebaixamento) e o São Paulo disparadíssimo na liderança (com a camaradagem do Cruzeiro nas duas últimas rodadas).
Mas o que me chamou mais a atenção no clássico desse domingo foi a disposição do time do Corinthians. Principalmente na parte defensiva. A total falta de técnica na parte criativa da equipe foi suprida por defensores aguerridos, que impediram que os atacantes tricolores penetrassem o miolo de zaga alvinegro, fazendo com que o São Paulo usasse das bolas paradas e dos chutes de fora da área para trazer algum perigo. Mesmo enfrentando um adversário melhor tecnicamente e dentro do campo de jogo – mesmo porque Nelsinho escalou mal a parte ofensiva do Corinthians – a raça do time foi notável.
O choro de Betão ao marcar o gol do triunfo mostra que ainda é possível jogar com algum amor por um clube de futebol dentro de um futebol tão mercadológico. Num Brasil onde empresários fazem os clubes de vitrines e os jogadores ameaçam os clubes com contratos milionários de times desconhecidos, o desabafo do defensor – que esteve no elenco do Corinthians nas 13 partidas do tabu – ainda dá um alento ao torcedor corinthiano de fugir dessa situação tão incômoda.
Mas Nelsinho tem muito trabalho a fazer. O Corinthians está carente, principalmente no meio-campo ofensivo, principalmente após a saída de Willian do meio-campo. Finazzi, que não é nenhum primor de técnica, mas não é mau jogador, não consegue receber uma bola redonda para tentar marcar. Os confrontos contra os adversários diretos pelo rebaixamento serão decisivos para os destinos do Corinthians e o time não poderá viver apenas da raça de seus zagueiros e do ótimo momento do goleiro Felipe. Mas o gatilho de incentivo psicológico já foi dado. Cabe ao Corinthians iniciar uma reação.
4 comentários:
Apesar da vitória ainda acredito que o Timão seja um sério candidato ao rebaixamento.
Se não fosse o excelente goleiro Felipe,o timão ja estaria matematicamente rebaixado!Abraço
E aí galera!Parabéns pelo belo trabalho!Coloquei um link lá no meu blog e gostaria que vcs dessem uma passada por lá vlw?
www.blogdorobertosilva.zip.net
Aguardo vcs!
Aguenta coração corintiano!
hehehe
abração cara!
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