O líder Botafogo vem mostrando o futebol mais vistoso desse Brasileirão. E a torcida alvinegra já começa a sonhar com o título nacional.
A acachapante goleada do Botafogo frente ao Vasco fez com que todos os comentaristas do mundo futebolístico se perguntassem: Apareceu o campeão? Talvez. Mas é melhor irmos com calma. Mas uma coisa há de ser dita. Dentre todos os participantes da 1ª Divisão Nacional, o Botafogo foi aquele que apresentou o futebol mais vistoso. Dá gosto ver o clube alvinegro em campo.
Mesmo com um elenco limitado, o Fogão conseguiu montar um esquema tático ofensivo e articulado. Cuca faz o Bota marcar o adversário sob pressão e orienta seus jogadores sobre a necessidade de terem certo dinamismo durante o jogo. A mobilidade de seus jogadores nos faz acreditar que o time entra com dois ou três jogadores a mais. Se utilizarmos como exemplo o clássico desta última quarta, veremos que não estou exagerando: mesmo com a expulsão de Lúcio Flávio, aos 28 minutos da etapa final, o alvinegro não recuou e continuou jogando contra os cruzmaltinos sob condições de igualdade.
Além disso, Cuca conseguiu reabilitar vários jogadores. Lúcio Flávio é um bom exemplo disso. Ao lado do habilidosíssimo Zé Roberto, o meia apresenta um futebol de toques refinados e bons lançamentos. Lembra aquele promissor Lúcio Flávio, revelação do Paraná Clube de 1997. Até o próprio Zé Roberto melhorou. Parou de ser reconhecido apenas como um jogador-problema, que vive nas baladas arrumando confusão. Hoje, é um atleta mais maduro e já tem, inclusive, nohall suficiente para ser lembrado na Seleção Brasileira.
E não é só isso. Dodô está numa grande fase e está marcando gols atrás de gols. Ao lado de Alex Mineiro, adquiriu o status de melhor atacante do país. O capitão Túlio esbanja raça e disposição física; o arqueiro Júlio César saiu do ostracismo e surgiu como uma provável promessa; Juninho tem se destacado na zaga. Todo mundo tem feito sua parte e jogado bem.
O desempenho dos cariocas em 2007 é muito bom. Após 32 partidas, o time acumula 18 vitórias, 11 empates e apenas três derrotas (aproveitamento de 67,7% dos pontos disputados). Mas os problemas começam diante das circunstâncias destas derrotas.
Isso explica porque o Botafogo só conquistou a Taça Rio, neste ano. Vacilos contra equipes frágeis (como nas derrotas para o Boavista e para o América), desleixo em partidas decisivas (vide a derrota no jogo de ida da Copa do Brasil contra o Figueirense) e um pouco de azar (derrota na final do Carioca nos pênaltis) são algumas explicações.
A verdade, porém, é que falta algo no Bota. Reservas que possam substituir os titulares à altura ou talvez, um pouco da tão aclamada “sorte de campeão”. Não sei dizer o que é. A diretoria botafoguense tem consciência disso e contratou três reforços defensivos para manter o sucesso da equipe: o zagueiro-revelação Renato Silva, ex-Flamengo, além dos laterais Alessandro, ex-Atlético-PR e ex-São Caetano e Moreno, ex-Corinthians.
E não podemos esquecer mais uma agravante. O sucesso da agremiação carioca faz com que algumas de suas principais peças despertem o interesse do voraz mercado europeu. Veiculam que o próprio treinador Cuca, negou recentemente uma proposta milionária para treinar os árabes do Al Ittihad. Será que todos terão a mesma postura? Dificilmente. Assim sendo, só nos resta “pagar para ver” se o Bota realmente tem fogo para permanecer na ponta do Brasileirão.
Mesmo com um elenco limitado, o Fogão conseguiu montar um esquema tático ofensivo e articulado. Cuca faz o Bota marcar o adversário sob pressão e orienta seus jogadores sobre a necessidade de terem certo dinamismo durante o jogo. A mobilidade de seus jogadores nos faz acreditar que o time entra com dois ou três jogadores a mais. Se utilizarmos como exemplo o clássico desta última quarta, veremos que não estou exagerando: mesmo com a expulsão de Lúcio Flávio, aos 28 minutos da etapa final, o alvinegro não recuou e continuou jogando contra os cruzmaltinos sob condições de igualdade.
Além disso, Cuca conseguiu reabilitar vários jogadores. Lúcio Flávio é um bom exemplo disso. Ao lado do habilidosíssimo Zé Roberto, o meia apresenta um futebol de toques refinados e bons lançamentos. Lembra aquele promissor Lúcio Flávio, revelação do Paraná Clube de 1997. Até o próprio Zé Roberto melhorou. Parou de ser reconhecido apenas como um jogador-problema, que vive nas baladas arrumando confusão. Hoje, é um atleta mais maduro e já tem, inclusive, nohall suficiente para ser lembrado na Seleção Brasileira.
E não é só isso. Dodô está numa grande fase e está marcando gols atrás de gols. Ao lado de Alex Mineiro, adquiriu o status de melhor atacante do país. O capitão Túlio esbanja raça e disposição física; o arqueiro Júlio César saiu do ostracismo e surgiu como uma provável promessa; Juninho tem se destacado na zaga. Todo mundo tem feito sua parte e jogado bem.
O desempenho dos cariocas em 2007 é muito bom. Após 32 partidas, o time acumula 18 vitórias, 11 empates e apenas três derrotas (aproveitamento de 67,7% dos pontos disputados). Mas os problemas começam diante das circunstâncias destas derrotas.
Isso explica porque o Botafogo só conquistou a Taça Rio, neste ano. Vacilos contra equipes frágeis (como nas derrotas para o Boavista e para o América), desleixo em partidas decisivas (vide a derrota no jogo de ida da Copa do Brasil contra o Figueirense) e um pouco de azar (derrota na final do Carioca nos pênaltis) são algumas explicações.
A verdade, porém, é que falta algo no Bota. Reservas que possam substituir os titulares à altura ou talvez, um pouco da tão aclamada “sorte de campeão”. Não sei dizer o que é. A diretoria botafoguense tem consciência disso e contratou três reforços defensivos para manter o sucesso da equipe: o zagueiro-revelação Renato Silva, ex-Flamengo, além dos laterais Alessandro, ex-Atlético-PR e ex-São Caetano e Moreno, ex-Corinthians.
E não podemos esquecer mais uma agravante. O sucesso da agremiação carioca faz com que algumas de suas principais peças despertem o interesse do voraz mercado europeu. Veiculam que o próprio treinador Cuca, negou recentemente uma proposta milionária para treinar os árabes do Al Ittihad. Será que todos terão a mesma postura? Dificilmente. Assim sendo, só nos resta “pagar para ver” se o Bota realmente tem fogo para permanecer na ponta do Brasileirão.
6 comentários:
Já virou lugar comum na crônica esportiva dizer que dá gosto de ver o Fogão jogar. Mas dá mesmo!
Xi... como vc coloca, manter um elenco forte no Brasil é complicado. E, pra piorar, os reservas do bota nem são tão bons assim.
O Botafogo só não fez gol em duas partidas na temporada. Joga pra frente e tem um futebol envolvente.
Se não perder jogadores para a janela da Europa é um sério candidato ao título.
Os fatos são claros. Ele é o melhor até agora... Mas como boa rubro-negra, rezo para que esse elenco, bem articulado, porém fraco, precise de seu banco de reservas que por ironia, vai de mal a pior... =)
Em meio a um Brasileirão de nível técnico tosco, o Botafogo, que prioriza o toque de bola, se sobressai entre os outros 19.
Se eles sobreviverem ao mercado europeu, são fortes candidatos ao título.
Estou gostando do comportamento deste time do Botafogo. Prioriza o jogo ofensivo e rápido e tem feito partidas brilhantes neste brasileiro.
Tomara que a diretoria tenha o mesmo brilho e mantenha o elenco até o fim do campeonato.
Um Abraço, Felipe Leonardo
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