São Paulo
Volta do campeão dos pontos corridos?
O tricolor do Morumbi vem de uma sequencia espetacular de resultados no Campeonato Brasileiro. O campeão da era dos pontos corridos venceu três dos últimos quatro campeonatos nacionais e, por isso, chega com certo favoritismo para 2010. No entanto, o futebol pragmático e conservador apresentado no primeiro semestre pode desaboná-lo na corrida ao título.
A defesa com Miranda e Alex Silva ainda não apresentou todo o potencial esperado, até mesmo o goleiro e ídolo são paulino, Rogério Ceni, não tem passado por boa fase – o que pode afetar toda a equipe. Cicinho é uma arma importantíssima para o elenco. Caso apresente o futebol que o fez ir à seleção e a Roma, deve incomodar. Já o meio-campo conta com um elenco razoável, com destaque para Hernanes, peça fundamental na criação tricolor.
No ataque, o goleador Washington mostrou que faz a diferença. No entanto, a inconstância e desentendimento com o restante do elenco pode ser um problema futuro. Dagoberto sempre ameaça jogar o futebol que apresentou no Atlético Paranaense - este ano o atacante teve um bom início de temporada. Marlos e Fernandinho são nomes que a torcida aposta – o primeiro mostra amadurecimento a cada jogo, o segundo tem no drible seu ponto forte, as jogadas de linhas de fundo (tão escassa pelos lados do Morumbi) podem voltar a ser uma arma importantíssima. O ataque se incrementa com a vinda do experiente Fernandão, contratado junto ao Goiás. Além de eficiente na jogada aérea, leva vantagem sobre seu concorrente Washington, já que é um jogador muito mais técnico.
São Paulo Futebol Clube
Status: Vaga na Libertadores
Melhor participação: Hexacampeão (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
Em 2009: 3º lugar (65 pontos)
Time base (4-4-2): Rogério Ceni; Cicinho (Jean), Alex Silva, Miranda e Júnior César; Rodrigo Souto (Richarlyson), Hernanes, Jorge Wagner e Marlos; Dagoberto (Fernandinho) e Washington (Fernandão). Técnico: Ricardo Gomes
Destaque: Apesar dos gols de Washington e da consistência da zaga, a equipe ainda depende muito de Hernanes para tentar jogadas diferentes na armação da equipe. A versatilidade do volante é importante para que a equipe saia da previsibilidade dos cruzamentos na área.
Olho Nele: Marlos apresenta um futebol mais consistente e seguro. Dribles e arrancadas que víamos na época do Coritiba voltaram a aparecer. Um pouco mais de foco e treinamento na finalização pode transformar o atacante no destaque tricolor desta temporada.
Pontos Fortes: O São Paulo é especialista em pontos corridos. O elenco atual é experiente e acostumado à competição, fato que pode pesar contra equipes mais novas. Outro diferencial é a bola parada com Jorge Wagner e Hernanes: o São Paulo possível excelentes cabeceadores, como o repatriado Alex Silva.
Pontos Fracos: O lado esquerdo sempre é um desafio maior para o técnico tricolor: Junior Cesar ainda não jogou metade do que apresentou no Fluminense.
Santos
Meninos e favoritos
A magia do futebol bem jogado, a beleza do drible e as tabelas sensacionais: Os “Meninos da Vila” estão com tudo. A conquista do Campeonato Paulista deste ano mostra que o Santos está no caminho de glórias maiores. Dorival Junior apostou numa dosagem entre experiência, juventude e muita habilidade, que tornou o peixe um time quase imbatível e o terror de qualquer zagueiro.
O elenco conta com uma defesa sólida, um meio veloz e ataque destruidor com mais de 100 gols nesta temporada. Grande responsável disso são os pratas da casa, o atacante Neymar e o meia Paulo Henrique Ganso, já cotados para a Copa do Mundo. O repatriamento de Robinho também não fez mal ao Santos, que se torna um dos principais candidatos ao título nacional. A experiência de jogadores, como o zagueiro Edu Dracena, do meia Marquinhos e do próprio Robinho (campeão brasileiro pelo Santos 2002 e 2004) também irão pesar na balança em um campeonato longo.
Em tempos que o futebol brasileiro passava por uma escassez de craques, o Santos veio para mostrar que o celeiro está funcionando. E muito bem. Caso nada saia errado e o elenco seja mantido, os meninos da Vila podem ter mais um campeonato para comemorar este ano – e não estou falando da Copa do Brasil.
Santos Futebol Clube
Status: Favorito ao título
Melhor participação: Bicampeão (2002 e 2004)
Em 2009: 12º lugar (49 pontos)
Time base (4-3-3): Felipe; Wesley (Pará), Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Marquinhos e Ganso; Robinho, Neymar e André. Técnico: Dorival Júnior.
Destaque: Mostrando uma maturidade incomum a jogadores de sua idade (20 anos), o meia Paulo henrique Ganso é o grande maestro que faz a máquina santista funcionar. Driblador e armador, sabe acionar os velozes atacantes, além de desmontar zagas adversárias com passes milimétricos e inflitrações com a bola dominada.
Olho Nele: O atacante André começou como “quem não quer nada”, sendo apenas coadjuvante numa equipe tão badalada. No entanto, o jogador mostrou faro de gol (vice-artilheiro do santos com 13 gols), bom posicionamento e se destacou entre tantas estrelas.
Pontos Fortes: O elenco afinado (com destaque para PH Ganso e Neymar), o toque de bola refinado e a rapidez são diferenciais da equipe santista. O técnico Dorival Junior também é experiente e conhece bem os pontos corridos: levou o Vasco ao título da série B em 2009.
Pontos Fracos: A equipe, de forma geral, é nova e sem experiência em um campeonato tão disputado, o que pode pesar em um campeonato tão disputado. O provável assédio de equipes estrangeiras também pode prejudicar o desempenho do time no Brasileirão.
A defesa com Miranda e Alex Silva ainda não apresentou todo o potencial esperado, até mesmo o goleiro e ídolo são paulino, Rogério Ceni, não tem passado por boa fase – o que pode afetar toda a equipe. Cicinho é uma arma importantíssima para o elenco. Caso apresente o futebol que o fez ir à seleção e a Roma, deve incomodar. Já o meio-campo conta com um elenco razoável, com destaque para Hernanes, peça fundamental na criação tricolor.
No ataque, o goleador Washington mostrou que faz a diferença. No entanto, a inconstância e desentendimento com o restante do elenco pode ser um problema futuro. Dagoberto sempre ameaça jogar o futebol que apresentou no Atlético Paranaense - este ano o atacante teve um bom início de temporada. Marlos e Fernandinho são nomes que a torcida aposta – o primeiro mostra amadurecimento a cada jogo, o segundo tem no drible seu ponto forte, as jogadas de linhas de fundo (tão escassa pelos lados do Morumbi) podem voltar a ser uma arma importantíssima. O ataque se incrementa com a vinda do experiente Fernandão, contratado junto ao Goiás. Além de eficiente na jogada aérea, leva vantagem sobre seu concorrente Washington, já que é um jogador muito mais técnico.
São Paulo Futebol Clube
Status: Vaga na Libertadores
Melhor participação: Hexacampeão (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
Em 2009: 3º lugar (65 pontos)
Time base (4-4-2): Rogério Ceni; Cicinho (Jean), Alex Silva, Miranda e Júnior César; Rodrigo Souto (Richarlyson), Hernanes, Jorge Wagner e Marlos; Dagoberto (Fernandinho) e Washington (Fernandão). Técnico: Ricardo Gomes
Destaque: Apesar dos gols de Washington e da consistência da zaga, a equipe ainda depende muito de Hernanes para tentar jogadas diferentes na armação da equipe. A versatilidade do volante é importante para que a equipe saia da previsibilidade dos cruzamentos na área.
Olho Nele: Marlos apresenta um futebol mais consistente e seguro. Dribles e arrancadas que víamos na época do Coritiba voltaram a aparecer. Um pouco mais de foco e treinamento na finalização pode transformar o atacante no destaque tricolor desta temporada.
Pontos Fortes: O São Paulo é especialista em pontos corridos. O elenco atual é experiente e acostumado à competição, fato que pode pesar contra equipes mais novas. Outro diferencial é a bola parada com Jorge Wagner e Hernanes: o São Paulo possível excelentes cabeceadores, como o repatriado Alex Silva.
Pontos Fracos: O lado esquerdo sempre é um desafio maior para o técnico tricolor: Junior Cesar ainda não jogou metade do que apresentou no Fluminense.
Santos
Meninos e favoritos
A magia do futebol bem jogado, a beleza do drible e as tabelas sensacionais: Os “Meninos da Vila” estão com tudo. A conquista do Campeonato Paulista deste ano mostra que o Santos está no caminho de glórias maiores. Dorival Junior apostou numa dosagem entre experiência, juventude e muita habilidade, que tornou o peixe um time quase imbatível e o terror de qualquer zagueiro.
O elenco conta com uma defesa sólida, um meio veloz e ataque destruidor com mais de 100 gols nesta temporada. Grande responsável disso são os pratas da casa, o atacante Neymar e o meia Paulo Henrique Ganso, já cotados para a Copa do Mundo. O repatriamento de Robinho também não fez mal ao Santos, que se torna um dos principais candidatos ao título nacional. A experiência de jogadores, como o zagueiro Edu Dracena, do meia Marquinhos e do próprio Robinho (campeão brasileiro pelo Santos 2002 e 2004) também irão pesar na balança em um campeonato longo.
Em tempos que o futebol brasileiro passava por uma escassez de craques, o Santos veio para mostrar que o celeiro está funcionando. E muito bem. Caso nada saia errado e o elenco seja mantido, os meninos da Vila podem ter mais um campeonato para comemorar este ano – e não estou falando da Copa do Brasil.
Santos Futebol Clube
Status: Favorito ao título
Melhor participação: Bicampeão (2002 e 2004)
Em 2009: 12º lugar (49 pontos)
Time base (4-3-3): Felipe; Wesley (Pará), Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Marquinhos e Ganso; Robinho, Neymar e André. Técnico: Dorival Júnior.
Destaque: Mostrando uma maturidade incomum a jogadores de sua idade (20 anos), o meia Paulo henrique Ganso é o grande maestro que faz a máquina santista funcionar. Driblador e armador, sabe acionar os velozes atacantes, além de desmontar zagas adversárias com passes milimétricos e inflitrações com a bola dominada.
Olho Nele: O atacante André começou como “quem não quer nada”, sendo apenas coadjuvante numa equipe tão badalada. No entanto, o jogador mostrou faro de gol (vice-artilheiro do santos com 13 gols), bom posicionamento e se destacou entre tantas estrelas.
Pontos Fortes: O elenco afinado (com destaque para PH Ganso e Neymar), o toque de bola refinado e a rapidez são diferenciais da equipe santista. O técnico Dorival Junior também é experiente e conhece bem os pontos corridos: levou o Vasco ao título da série B em 2009.
Pontos Fracos: A equipe, de forma geral, é nova e sem experiência em um campeonato tão disputado, o que pode pesar em um campeonato tão disputado. O provável assédio de equipes estrangeiras também pode prejudicar o desempenho do time no Brasileirão.
Corinthians
Salvando o centenário?
No ano do centenário o Timão está ávido por títulos. O time está montado com o mesmo esquema do ano passado, quando levou o Campeonato Paulista de forma invicta e a Copa do Brasil. No entanto, o futebol ainda não é o mesmo do apresentado em 2009. E a torcida, ainda ressentida com o fracasso na Libertadores, cobra o título nacional como "o presente que resta" a ser dado no centenário do clube.
O time é bem montado pelo técnico Mano Menezes com saída rápida tanto pelas laterais quanto pelo meio. O veterano Roberto Carlos impõe respeito e Alessandro é eficiente na marcação e sabe apoiar. O volante Elias - exemplo de jogador moderno que sabe desarmar, sair pro jogo e finalizar – é uma da armas do Corinthians. Já Ralf é batalhador e tem tudo para suprir o espaço deixado por Cristian (um dos ídolos das conquistas do ano passado). Danilo e Tcheco ainda não apresentaram o futebol mostrado em outros clubes, mas podem desequilibrar. O argentino Defederico é outra promessa que pode vingar durante o certame.
No ataque, o jovem Dentinho vem acumulando fãs não é de hoje – rápido, driblador e sem medo de finalizar, o atacante mostra que tem lugar entre os onze titulares. Ronaldo, responsável pela grande campanha corintiana de 2009, ainda é uma incógnita.
Porém, a cobrança excessiva da torcida, o Corinthians pode perder peças importantes durante o campeonato. Resta saber se serão supridas à altura e se poderão ser supridas por Mano, mantido no cargo pela diretoria - com justiça, diga-se de passagem.
Sport Clube Corinthians Paulista
Status: Vaga na Libertadores
Melhor participação: Tetracampeão (1990, 1998, 1999 e 2005)
Em 2009: 10º lugar (52 pontos)
Time base (4-4-2): Felipe; Alessandro (Moacir), William, Chicão e Roberto Carlos; Ralf, Elias, Jucilei (Jorge Henrique) e Danilo; Dentinho e Ronaldo. Técnico: Mano Menezes
Destaque: Com Ronaldo às turras com a forma física, cabe a Dentinho ser o responsável por desmontar os sistemas defensivos do adversário. Apesar dos "dribles desnecessários", o jovem revelado no Terrão vem evoluindo em campo e marcando os gols que a equipe precisa.
Olho Nele: Jucilei é um jogador polivalente. Forte e habilidoso, o jovem defende e ataca com a mesma precisão. Pode ser um dos destaques do Timão na temporada.
Pontos Fortes: Elias pode ser considerado a alma corintiana, com passe refinado, ainda se apresenta a frente dos atacantes desnorteando os defensores. Mano Menezes tem o time na mão e um banco razoável pra bom- diferencial em um campeonato tão longo.
Ponto Fraco: A defesa envelhecida pode não acompanhar um campeonato longo e difícil. Willian, apesar do bom posicionamento, já está muito lento. No ataque, Ronaldo pode se mostrar o ponto positivo ou negativo – pelo futebol que não apresentou este ano, a segunda alternativa parece a mais provável.
No ano do centenário o Timão está ávido por títulos. O time está montado com o mesmo esquema do ano passado, quando levou o Campeonato Paulista de forma invicta e a Copa do Brasil. No entanto, o futebol ainda não é o mesmo do apresentado em 2009. E a torcida, ainda ressentida com o fracasso na Libertadores, cobra o título nacional como "o presente que resta" a ser dado no centenário do clube.
O time é bem montado pelo técnico Mano Menezes com saída rápida tanto pelas laterais quanto pelo meio. O veterano Roberto Carlos impõe respeito e Alessandro é eficiente na marcação e sabe apoiar. O volante Elias - exemplo de jogador moderno que sabe desarmar, sair pro jogo e finalizar – é uma da armas do Corinthians. Já Ralf é batalhador e tem tudo para suprir o espaço deixado por Cristian (um dos ídolos das conquistas do ano passado). Danilo e Tcheco ainda não apresentaram o futebol mostrado em outros clubes, mas podem desequilibrar. O argentino Defederico é outra promessa que pode vingar durante o certame.
No ataque, o jovem Dentinho vem acumulando fãs não é de hoje – rápido, driblador e sem medo de finalizar, o atacante mostra que tem lugar entre os onze titulares. Ronaldo, responsável pela grande campanha corintiana de 2009, ainda é uma incógnita.
Porém, a cobrança excessiva da torcida, o Corinthians pode perder peças importantes durante o campeonato. Resta saber se serão supridas à altura e se poderão ser supridas por Mano, mantido no cargo pela diretoria - com justiça, diga-se de passagem.
Sport Clube Corinthians Paulista
Status: Vaga na Libertadores
Melhor participação: Tetracampeão (1990, 1998, 1999 e 2005)
Em 2009: 10º lugar (52 pontos)
Time base (4-4-2): Felipe; Alessandro (Moacir), William, Chicão e Roberto Carlos; Ralf, Elias, Jucilei (Jorge Henrique) e Danilo; Dentinho e Ronaldo. Técnico: Mano Menezes
Destaque: Com Ronaldo às turras com a forma física, cabe a Dentinho ser o responsável por desmontar os sistemas defensivos do adversário. Apesar dos "dribles desnecessários", o jovem revelado no Terrão vem evoluindo em campo e marcando os gols que a equipe precisa.
Olho Nele: Jucilei é um jogador polivalente. Forte e habilidoso, o jovem defende e ataca com a mesma precisão. Pode ser um dos destaques do Timão na temporada.
Pontos Fortes: Elias pode ser considerado a alma corintiana, com passe refinado, ainda se apresenta a frente dos atacantes desnorteando os defensores. Mano Menezes tem o time na mão e um banco razoável pra bom- diferencial em um campeonato tão longo.
Ponto Fraco: A defesa envelhecida pode não acompanhar um campeonato longo e difícil. Willian, apesar do bom posicionamento, já está muito lento. No ataque, Ronaldo pode se mostrar o ponto positivo ou negativo – pelo futebol que não apresentou este ano, a segunda alternativa parece a mais provável.
Palmeiras
Tentando juntar os cacos
A Sociedade Esportiva Palmeiras parece que ainda sofre os vestígios da decepção do Brasileirão 2009, quando um título praticamente ganho fugiu das mãos de atônitos alviverdes. Se a perda do título foi um duro golpe, a não classificação do time pala a Libertadores deste ano foi a gota d´água. O abatimento se refletiu num pífio Campeonato Paulista, onde terminou na décima primeira posição.
Para mostrar que a fase ruim são águas passadas, a diretoria aposta em nomes que, mesmo sem o tão esperado título, brilharam na temporada passada – é o caso de Diego Souza, Cleiton Xavier e o excelente volante Pierre. Contratado no início do ano, Lincoln é outro que pode surpreender, já que mostrou ter futebol pra isso. O experiente Marcos Assunção traz nova vida à saída de bola e nas jogadas de bola parada. No ataque, a contratação do ex-corintiano Ewerthon poderia acabar com a indecisão da titularidade. Mas alerta: em épocas de “vacas magras” Robert se mostrou goleador e o atacante Paulo Henrique, ex-Heerenveen-HOL, é uma incógnita.
Com um técnico contestado por boa parte da torcida e diretoria, o Palmeiras, a princípio, parece brigar para passear no meio da tabela. Principalmente se não for capaz de resolver seus problemas dentro e fora de campo. Ainda mais com a eminente perda de Diego Souza, principal peça da equipe após a saída do chileno Valdívia. Brigado com a torcida, o meia não tem mais clima no Palmeiras, o que pode fragilizar ainda mais a capacidade ofensiva da equipe.
Sociedade Esportiva Palmeiras
Status: Zona da Sul-Americana
Melhor participação: Tetracampeão (1972, 1973, 1993 e 1994)
Em 2009: 5º lugar (62 pontos)
Time base (4-4-2): Marcos; Figueroa (Márcio Araújo), Léo, Danilo (Maurício) e Armero; Edinho, (Marcos Assunção) Pierre, Diego Souza (Lincoln); Robert e Ewerthon. Técnico: Antônio Carlos Zago
Destaque: Com a possível saída de Diego Souza, Cleiton Xavier é o grande cérebro deste confuso Palmeiras. Ótimo armador, abastece com qualidade o ataque e ainda ajuda a compor a parte defensiva do meio-campo, além de boas jogadas na bola parada.
Olho Nele: Ewerthon é habilidoso e sabe finalizar. Volta ao Brasil depois de dez anos no exterior, mais experiente o atacante pode desequilibrar e lutar pela artilharia.
Ponto Forte: Apesar do fraco desempenho no primeiro semestre, o problema do Palmeiras foi mais a falta de confiança do que escassez de quem saiba jogar bola. Um meio de campo rápido e pensante com Diego Souza, Cleiton Xavier e Lincon somado à agilidade de Ewerthon pode deixar os adversários a “ver navios”; As bolas paradas de Marcos Assunção podem ser mortais também.
Ponto Fraco: A defesa pode ser um dos pontos fracos do time do Parque Antarctica. Apesar do miolo de zaga ter bons jogadores, como Léo e Danilo, o goleiro Marcos - ídolo e líder palmeirense - já não é mais o “São Marcos” de outrora. Os laterais também deixam a desejar: Figueiroa apóia bem e nos cruzamentos chega a lembrar o ídolo Arce, mas na parte defensiva é fraco. Armero é de tamanha inconstância que pode alternar entre uma ótima partida e um jogo cheio de falhas.
Tentando juntar os cacos
A Sociedade Esportiva Palmeiras parece que ainda sofre os vestígios da decepção do Brasileirão 2009, quando um título praticamente ganho fugiu das mãos de atônitos alviverdes. Se a perda do título foi um duro golpe, a não classificação do time pala a Libertadores deste ano foi a gota d´água. O abatimento se refletiu num pífio Campeonato Paulista, onde terminou na décima primeira posição.
Para mostrar que a fase ruim são águas passadas, a diretoria aposta em nomes que, mesmo sem o tão esperado título, brilharam na temporada passada – é o caso de Diego Souza, Cleiton Xavier e o excelente volante Pierre. Contratado no início do ano, Lincoln é outro que pode surpreender, já que mostrou ter futebol pra isso. O experiente Marcos Assunção traz nova vida à saída de bola e nas jogadas de bola parada. No ataque, a contratação do ex-corintiano Ewerthon poderia acabar com a indecisão da titularidade. Mas alerta: em épocas de “vacas magras” Robert se mostrou goleador e o atacante Paulo Henrique, ex-Heerenveen-HOL, é uma incógnita.
Com um técnico contestado por boa parte da torcida e diretoria, o Palmeiras, a princípio, parece brigar para passear no meio da tabela. Principalmente se não for capaz de resolver seus problemas dentro e fora de campo. Ainda mais com a eminente perda de Diego Souza, principal peça da equipe após a saída do chileno Valdívia. Brigado com a torcida, o meia não tem mais clima no Palmeiras, o que pode fragilizar ainda mais a capacidade ofensiva da equipe.
Sociedade Esportiva Palmeiras
Status: Zona da Sul-Americana
Melhor participação: Tetracampeão (1972, 1973, 1993 e 1994)
Em 2009: 5º lugar (62 pontos)
Time base (4-4-2): Marcos; Figueroa (Márcio Araújo), Léo, Danilo (Maurício) e Armero; Edinho, (Marcos Assunção) Pierre, Diego Souza (Lincoln); Robert e Ewerthon. Técnico: Antônio Carlos Zago
Destaque: Com a possível saída de Diego Souza, Cleiton Xavier é o grande cérebro deste confuso Palmeiras. Ótimo armador, abastece com qualidade o ataque e ainda ajuda a compor a parte defensiva do meio-campo, além de boas jogadas na bola parada.
Olho Nele: Ewerthon é habilidoso e sabe finalizar. Volta ao Brasil depois de dez anos no exterior, mais experiente o atacante pode desequilibrar e lutar pela artilharia.
Ponto Forte: Apesar do fraco desempenho no primeiro semestre, o problema do Palmeiras foi mais a falta de confiança do que escassez de quem saiba jogar bola. Um meio de campo rápido e pensante com Diego Souza, Cleiton Xavier e Lincon somado à agilidade de Ewerthon pode deixar os adversários a “ver navios”; As bolas paradas de Marcos Assunção podem ser mortais também.
Ponto Fraco: A defesa pode ser um dos pontos fracos do time do Parque Antarctica. Apesar do miolo de zaga ter bons jogadores, como Léo e Danilo, o goleiro Marcos - ídolo e líder palmeirense - já não é mais o “São Marcos” de outrora. Os laterais também deixam a desejar: Figueiroa apóia bem e nos cruzamentos chega a lembrar o ídolo Arce, mas na parte defensiva é fraco. Armero é de tamanha inconstância que pode alternar entre uma ótima partida e um jogo cheio de falhas.
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