Na quadragésima edição do Campeonato Brasileiro a maior novidade não é o número de clubes, que permanece em 20 participantes. Tampouco é a fórmula de disputa - o famoso pontos corridos que se solidifica cada vez mais a cada ano. A novidade fica por conta da Copa do Mundo que paralisará o torneio durante 1 mês aproximadamente.
Já que falar em seleção está na moda, imagine se a convocação da seleção brasileira contasse apenas com atletas que jogam por aqui, com Marcos, Rogério Ceni e Victor no gol; Leonardo Moura, Jonathan, Roberto Carlos e Kleber nas laterais e Miranda, Alex Silva, Chicão e Gum completando a zaga. Enquanto que no meio teríamos Pierre, Diego Souza, Elias, Kleberson, Henrique, Hernanes e Paulo Henrique Ganso, na frente Neymar, Robinho, Adriano, Kleber e Diego Tardelli seriam os atacantes. Quanta seleção que vai para a Copa gostaria de ter esse time...
É por isso que mesmo com o futebol não estando num alto nível técnico, devemos ser otimistas com a relação a nossa principal competição nacional. Afinal, não lembro de nenhum outro país que tem tantos times grandes e que oferece uma gama de resultados tão variados. Ou alguém acreditava que o Flamengo era o maior favorito na edição do ano passado?
Já que falar em seleção está na moda, imagine se a convocação da seleção brasileira contasse apenas com atletas que jogam por aqui, com Marcos, Rogério Ceni e Victor no gol; Leonardo Moura, Jonathan, Roberto Carlos e Kleber nas laterais e Miranda, Alex Silva, Chicão e Gum completando a zaga. Enquanto que no meio teríamos Pierre, Diego Souza, Elias, Kleberson, Henrique, Hernanes e Paulo Henrique Ganso, na frente Neymar, Robinho, Adriano, Kleber e Diego Tardelli seriam os atacantes. Quanta seleção que vai para a Copa gostaria de ter esse time...
É por isso que mesmo com o futebol não estando num alto nível técnico, devemos ser otimistas com a relação a nossa principal competição nacional. Afinal, não lembro de nenhum outro país que tem tantos times grandes e que oferece uma gama de resultados tão variados. Ou alguém acreditava que o Flamengo era o maior favorito na edição do ano passado?
Cruzeiro
Aprendendo com os erros...
Pelo futebol ofensivo e conciso que vem apresentando, o Cruzeiro certamente é um dos clubes mais temidos do país. Mesmo assim, tropeços inesperados como a eliminação precoce nas semifinais do campeonato estadual ou a impotência demonstrada na derrota sofrida diante do Vélez Sársfield acendem o sinal amarelo na Toca da Raposa.
Para alcançar o bi, a meta da Raposa é fazer um primeiro turno mais coeso (algo que não ocorreu no ano passado, graças ao apagão do elenco após a derrota na final da Libertadores), evitando assim que os principais concorrentes ao título abram uma vantagem que seja impossível de ser recuperada.
Sem previsão para obter mais nenhum reforço, Adílson Baptista conta com suas mesmas armas: a versatilidade de seus meio-campistas, o apoio de seus alas e os gols da dupla Kléber-Thiago Ribeiro, este, diga-se de passagem, em ótima fase. Ah, se essa zaga fosse mais confiável...
Cruzeiro Esporte Clube
Status: Favorito ao título
Melhor Participação: Campeão (2003)
Em 2008: 4º colocado (62 pontos)
Time-base (4-4-2): Fábio; Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Fabrício, Henrique, Marquinhos Paraná e Gilberto; Thiago Ribeiro e Kleber. Técnico: Adílson Baptista.
Destaques: Kleber é um atacante muito difícil de ser marcado. Brigador e raçuco, adapta-se bem tanto a função de garçom quanto a de finalizador. Jonathan impressiona pela qualidade de seu passe e por sua força física. Se controlar seu temperamento, poderá ser um grande lateral num futuro próximo.
Olho nele! Diego Renan já apareceu bem no segundo semestre de 2009 destacando-se por sua habilidade e força ofensiva. Resta saber se, melhor marcado, a revelação cruzeirense permanecerá brilhando.
Gringo da vez: Guerrón (equatoriano)
Pontos Fortes: O elenco tem muitas opções no banco. Os laterais apóiam muito bem. Tem um meio-campo leve com bons chutadores a meia distância. Kleber e Thiago formam uma dupla muito entrosada.
Pontos Fracos: A dupla de zaga é lenta e sofre para cubrir os avanços dos laterais. Fábio oscila muito e falha em situações importantes. Deve perder atletas para o mercado estrangeiro pós-Copa.
Atlético-MG
Galo paraguaio nunca mais!
Nem mesmo a derrota para o Santos pelas quartas-de-finais da Copa do Brasil, abala o ânimo do atual campeão mineiro. Agora comandado por Vanderlei Luxemburgo, os atleticanos consigam, enfim, livrar-se da síndrome de “patinho feio” que sempre fez com que o time vacilasse em momentos cruciais.
Apesar do Galo ainda não ter apresentado ninguém, cogita-se que o equatoriano Mendez (LDU) já esteja apalavrado. Já Lima, que se recupera de lesão, deve ser reintegrado. Enfim, uma nova tendência atleticana: a de preferir atletas mais experientes.
Uma coisa é certa. Pelo menos no papel, o time melhorou. É mais cadenciado, defende-se melhor e corre menos riscos. Mesmo assim, depende demais dos gols de Diego Tardelli e dos lapsos de Obina e Fabiano. Não parece o suficiente para brigar de igual para igual com os favoritos. Com sorte, chega à Libertadores. Muita sorte.
Clube Atlético Mineiro
Status: Zona da Sul-Americana
Melhor Participação: Campeão (1971)
Em 2008: 7º colocado (56 pontos)
Time-base (4-4-2): Aranha (Carini); Carlos Alberto, Werley, Jairo Campos e Júnior; Zé Luís, Correa, Fabiano e Ricardinho; Obina (Muriqui) e Diego Tardelli. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Destaques: Diego Tardelli é o principal ponto de referência atleticano. Oportunista, tem faro de matador. Apesar de ser tecnicamente limitado, o esforçado Fabiano é um jogador tático que muitos treinadores gostariam de ter no plantel.
Olho nele! Werley surgiu no último Brasileiro e não saiu mais do time. Levou a melhor até mesmo sobre os experientes paraguaios Benítez e Cáceres. Zagueiro seguro, joga firme.
Gringos da vez: Carini (uruguaio), Jairo Campos (equatoriano), Pedro Benítez e Cáceres (paraguaios)
Pontos Fortes: Possui boas jogadas de bolas paradas, seja com Correa, Ricardinho ou Júnior. Mesmo sem ter um comanheiro à altura, Tardelli é muito difícil de ser marcado. A presença de Zé Luís passa uma segurança maior para a zaga.
Pontos Fracos: Sofre com a inconstância de seus arqueiros. Não possui alguém que realize jogadas pelos flancos do campo. A saída de bola da equipe é demasiada lenta.
Vitória
Mexendo em time que está ganhando
O tetracampeonato Baiano e a vaga às semifinais da Copa do Brasil escondem todas as adversidades que o Vitória passou nestes dois primeiros bimestres. Afinal, a inconstância do time e a inexperiência do técnico Ricardo Silva geram muita desconfiança por parte da torcida e seus dirigentes.
Mesmo com o treinador clamando por mais reforços, a diretoria rubro-negra não deverá trazer muita gente. Provavelmente o jeito será apelar para a filosofia que geralmente dá certa no rubronegro: a promoção de jovens da base.
Time ruim, o Leão não tem. Está longe, porém, de ser brilhante. Depende muito da individualidade de alguns valores como Bida, Ramon ou Júnior. Para piorar, este último, maior astro da atual equipe, fora acusado por falsificação de passaporte e poderá ser punido. Uma péssima notícia para um clube que ainda por uma vaga na Libertadores 2011.
Esporte Clube Vitória
Status: Zona da Sul-Americana
Melhor Participação: Vice-campeão (1993)
Em 2008: 13º colocado (48 pontos)
Time-base (4-3-1-2): Viáfara; Nino, Wallace, Anderson Martins e Egídio; Uellinton, Vanderson (Renato) e Bida; Ramon; Neto Berola (Elkeson) e Júnior. Técnico: Ricardo Silva.
Destaques: Outrora desconhecido pela maioria dos torcedores, Júnior mostra que tem faro de gol. Neste ano, anotou 16 tentos em 21 partidas. Mesmo veterano, Ramon sabe bater na bola como poucos. É um perigo em bolas paradas e lançamentos em profundidade.
Olho nele! Recém-promovido das categorias de base, Elkeson aos poucos ganha espaço no elenco. Veloz e dono de um potente arremate, marcou 2 gols no último estadual.
Gringo da vez: Viáfara (colombiano)
Pontos Fortes: A zaga é segura e joga junto há muito tempo. Pode fazer uso de contra-ataques mortais já que seus atacantes são muito velozes. Possui volantes que sabem sair jogando.
Pontos Fracos: O elenco não tem peças de reposição. Ramon é muito inconstante e sofre com lesões frequentemente. Ricardo Silva não tem experiências anteriores no torneio.
Ceará
O bom filho a casa torna
O início de 2010 não foi bom para o Ceará. A eliminação precoce frente ao Corinthians-PR na primeira fase da Copa do Brasil e o pífio 7º lugar no primeiro turno do estadual foram suficientes para causar a demissão de Renê Simões, técnico que tinha assumido o clube em janeiro.
No seu lugar, retornou Paulo César Gusmão, treinador que comandou o time na campanha da Série B do ano passado. A partir daí tudo mudou. Após uma série de 13 jogos de invencibilidade, o Vovô quase conquistou o Cearense, perdendo a final nos penaltis.
Para fazer bonito, após permanecer 17 anos longe da elite nacional o alvinegro foi às compras. Trouxe Bóvio (ex-Santos), Jorge Luiz (ex-Vasco), Ozeia (ex-Botafogo), Júnior Cearense (ex-Horizonte) e Clodoaldo (ex-Guarany Sobral). Nada que escredencie a equipe como uma das grandes favoritas ao rebaixamento.
Ceará Sporting Club
Status: Briga para não cair
Melhor Participação: 7º colocado (1985)
Em 2008: 3º colocado na Série B (68 pontos)
Time-base (4-4-2): Diego; Arlindo Maracanã (Diogo), Anderson, Fabrício e Thyago Fernandes; Michel, João Marcos, Geraldo e Erick Flores; Wellington Amorim e Bruno Santos. Técnico: Paulo César Gusmão.
Destaques: Diego saiu do ostracismo no Flamengo para assumir a número 1 do Ceará e liderar sua defesa. No estadual sofreu apenas 19 gols em 25 jogos. Já o experiente Geraldo é o cérebro do meio-campo. Todas as jogadas de ataque passam pelos seus pés.
Olho nele! Formado nas divisões de base da Gávea, o habilidoso Erick Flores terá a oportunidade de mostrar porque é considerado uma das promessas cariocas da atualidade.
Gringo da vez: Não tem
Pontos Fortes: A fanática torcida geralmente lota o estádio nos jogos em casa e empurra o time até o fim. A experiente dupla Bruno-Wellington é oportunista e cabeceia muito bem. O incansável miolo de zaga marca muito.
Pontos Fracos: Os laterais são inexperientes e podem deixar lacunas na defesa. A equipe é uma colcha de retalhos, não tem entrosamento. Os volantes são limitados e pouco ajudam na criação das jogadas.
Aprendendo com os erros...
Pelo futebol ofensivo e conciso que vem apresentando, o Cruzeiro certamente é um dos clubes mais temidos do país. Mesmo assim, tropeços inesperados como a eliminação precoce nas semifinais do campeonato estadual ou a impotência demonstrada na derrota sofrida diante do Vélez Sársfield acendem o sinal amarelo na Toca da Raposa.
Para alcançar o bi, a meta da Raposa é fazer um primeiro turno mais coeso (algo que não ocorreu no ano passado, graças ao apagão do elenco após a derrota na final da Libertadores), evitando assim que os principais concorrentes ao título abram uma vantagem que seja impossível de ser recuperada.
Sem previsão para obter mais nenhum reforço, Adílson Baptista conta com suas mesmas armas: a versatilidade de seus meio-campistas, o apoio de seus alas e os gols da dupla Kléber-Thiago Ribeiro, este, diga-se de passagem, em ótima fase. Ah, se essa zaga fosse mais confiável...
Cruzeiro Esporte Clube
Status: Favorito ao título
Melhor Participação: Campeão (2003)
Em 2008: 4º colocado (62 pontos)
Time-base (4-4-2): Fábio; Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Fabrício, Henrique, Marquinhos Paraná e Gilberto; Thiago Ribeiro e Kleber. Técnico: Adílson Baptista.
Destaques: Kleber é um atacante muito difícil de ser marcado. Brigador e raçuco, adapta-se bem tanto a função de garçom quanto a de finalizador. Jonathan impressiona pela qualidade de seu passe e por sua força física. Se controlar seu temperamento, poderá ser um grande lateral num futuro próximo.
Olho nele! Diego Renan já apareceu bem no segundo semestre de 2009 destacando-se por sua habilidade e força ofensiva. Resta saber se, melhor marcado, a revelação cruzeirense permanecerá brilhando.
Gringo da vez: Guerrón (equatoriano)
Pontos Fortes: O elenco tem muitas opções no banco. Os laterais apóiam muito bem. Tem um meio-campo leve com bons chutadores a meia distância. Kleber e Thiago formam uma dupla muito entrosada.
Pontos Fracos: A dupla de zaga é lenta e sofre para cubrir os avanços dos laterais. Fábio oscila muito e falha em situações importantes. Deve perder atletas para o mercado estrangeiro pós-Copa.
Atlético-MG
Galo paraguaio nunca mais!
Nem mesmo a derrota para o Santos pelas quartas-de-finais da Copa do Brasil, abala o ânimo do atual campeão mineiro. Agora comandado por Vanderlei Luxemburgo, os atleticanos consigam, enfim, livrar-se da síndrome de “patinho feio” que sempre fez com que o time vacilasse em momentos cruciais.
Apesar do Galo ainda não ter apresentado ninguém, cogita-se que o equatoriano Mendez (LDU) já esteja apalavrado. Já Lima, que se recupera de lesão, deve ser reintegrado. Enfim, uma nova tendência atleticana: a de preferir atletas mais experientes.
Uma coisa é certa. Pelo menos no papel, o time melhorou. É mais cadenciado, defende-se melhor e corre menos riscos. Mesmo assim, depende demais dos gols de Diego Tardelli e dos lapsos de Obina e Fabiano. Não parece o suficiente para brigar de igual para igual com os favoritos. Com sorte, chega à Libertadores. Muita sorte.
Clube Atlético Mineiro
Status: Zona da Sul-Americana
Melhor Participação: Campeão (1971)
Em 2008: 7º colocado (56 pontos)
Time-base (4-4-2): Aranha (Carini); Carlos Alberto, Werley, Jairo Campos e Júnior; Zé Luís, Correa, Fabiano e Ricardinho; Obina (Muriqui) e Diego Tardelli. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Destaques: Diego Tardelli é o principal ponto de referência atleticano. Oportunista, tem faro de matador. Apesar de ser tecnicamente limitado, o esforçado Fabiano é um jogador tático que muitos treinadores gostariam de ter no plantel.
Olho nele! Werley surgiu no último Brasileiro e não saiu mais do time. Levou a melhor até mesmo sobre os experientes paraguaios Benítez e Cáceres. Zagueiro seguro, joga firme.
Gringos da vez: Carini (uruguaio), Jairo Campos (equatoriano), Pedro Benítez e Cáceres (paraguaios)
Pontos Fortes: Possui boas jogadas de bolas paradas, seja com Correa, Ricardinho ou Júnior. Mesmo sem ter um comanheiro à altura, Tardelli é muito difícil de ser marcado. A presença de Zé Luís passa uma segurança maior para a zaga.
Pontos Fracos: Sofre com a inconstância de seus arqueiros. Não possui alguém que realize jogadas pelos flancos do campo. A saída de bola da equipe é demasiada lenta.
Vitória
Mexendo em time que está ganhando
O tetracampeonato Baiano e a vaga às semifinais da Copa do Brasil escondem todas as adversidades que o Vitória passou nestes dois primeiros bimestres. Afinal, a inconstância do time e a inexperiência do técnico Ricardo Silva geram muita desconfiança por parte da torcida e seus dirigentes.
Mesmo com o treinador clamando por mais reforços, a diretoria rubro-negra não deverá trazer muita gente. Provavelmente o jeito será apelar para a filosofia que geralmente dá certa no rubronegro: a promoção de jovens da base.
Time ruim, o Leão não tem. Está longe, porém, de ser brilhante. Depende muito da individualidade de alguns valores como Bida, Ramon ou Júnior. Para piorar, este último, maior astro da atual equipe, fora acusado por falsificação de passaporte e poderá ser punido. Uma péssima notícia para um clube que ainda por uma vaga na Libertadores 2011.
Esporte Clube Vitória
Status: Zona da Sul-Americana
Melhor Participação: Vice-campeão (1993)
Em 2008: 13º colocado (48 pontos)
Time-base (4-3-1-2): Viáfara; Nino, Wallace, Anderson Martins e Egídio; Uellinton, Vanderson (Renato) e Bida; Ramon; Neto Berola (Elkeson) e Júnior. Técnico: Ricardo Silva.
Destaques: Outrora desconhecido pela maioria dos torcedores, Júnior mostra que tem faro de gol. Neste ano, anotou 16 tentos em 21 partidas. Mesmo veterano, Ramon sabe bater na bola como poucos. É um perigo em bolas paradas e lançamentos em profundidade.
Olho nele! Recém-promovido das categorias de base, Elkeson aos poucos ganha espaço no elenco. Veloz e dono de um potente arremate, marcou 2 gols no último estadual.
Gringo da vez: Viáfara (colombiano)
Pontos Fortes: A zaga é segura e joga junto há muito tempo. Pode fazer uso de contra-ataques mortais já que seus atacantes são muito velozes. Possui volantes que sabem sair jogando.
Pontos Fracos: O elenco não tem peças de reposição. Ramon é muito inconstante e sofre com lesões frequentemente. Ricardo Silva não tem experiências anteriores no torneio.
Ceará
O bom filho a casa torna
O início de 2010 não foi bom para o Ceará. A eliminação precoce frente ao Corinthians-PR na primeira fase da Copa do Brasil e o pífio 7º lugar no primeiro turno do estadual foram suficientes para causar a demissão de Renê Simões, técnico que tinha assumido o clube em janeiro.
No seu lugar, retornou Paulo César Gusmão, treinador que comandou o time na campanha da Série B do ano passado. A partir daí tudo mudou. Após uma série de 13 jogos de invencibilidade, o Vovô quase conquistou o Cearense, perdendo a final nos penaltis.
Para fazer bonito, após permanecer 17 anos longe da elite nacional o alvinegro foi às compras. Trouxe Bóvio (ex-Santos), Jorge Luiz (ex-Vasco), Ozeia (ex-Botafogo), Júnior Cearense (ex-Horizonte) e Clodoaldo (ex-Guarany Sobral). Nada que escredencie a equipe como uma das grandes favoritas ao rebaixamento.
Ceará Sporting Club
Status: Briga para não cair
Melhor Participação: 7º colocado (1985)
Em 2008: 3º colocado na Série B (68 pontos)
Time-base (4-4-2): Diego; Arlindo Maracanã (Diogo), Anderson, Fabrício e Thyago Fernandes; Michel, João Marcos, Geraldo e Erick Flores; Wellington Amorim e Bruno Santos. Técnico: Paulo César Gusmão.
Destaques: Diego saiu do ostracismo no Flamengo para assumir a número 1 do Ceará e liderar sua defesa. No estadual sofreu apenas 19 gols em 25 jogos. Já o experiente Geraldo é o cérebro do meio-campo. Todas as jogadas de ataque passam pelos seus pés.
Olho nele! Formado nas divisões de base da Gávea, o habilidoso Erick Flores terá a oportunidade de mostrar porque é considerado uma das promessas cariocas da atualidade.
Gringo da vez: Não tem
Pontos Fortes: A fanática torcida geralmente lota o estádio nos jogos em casa e empurra o time até o fim. A experiente dupla Bruno-Wellington é oportunista e cabeceia muito bem. O incansável miolo de zaga marca muito.
Pontos Fracos: Os laterais são inexperientes e podem deixar lacunas na defesa. A equipe é uma colcha de retalhos, não tem entrosamento. Os volantes são limitados e pouco ajudam na criação das jogadas.
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