6.5.09

Brasileirão 2009 - Parte 1

Vai começar este que promete ser um dos campeonatos de maior nível técnico dos últimos anos. Com muitos bons jogadores retornando para o Brasil por conta da crise econômica, saudades de casa ou melhores condições de alguns clubes, veremos um Brasileirão começar com nomes tarimbados como Ronaldo, Adriano, Fred, Hernanes, Nilmar, Ramires, Kléber, Diego Souza, Keirrison e Ciro, só para citar alguns exemplos. Na luta para frear a hegemonia sãopaulina no país, equipes correm para se reforçar e lutam contra a famigerada janela de transferências que ainda aleija os clubes em meio ao campeonato. Ainda assim, o torcedor - já acostumado com a fórmula dos pontos corridos - espera um campeonato como o de 2008, que chegou a ter cinco postulantes ao título na reta final e só foi decidido na última rodada. Eis o raio-x dos 20 times que disputarão o Brasileirão 2009, no Opinião FC:

Inter
O grande favorito?

Melhor ataque do futebol brasileiro na atualidade, meio-campo dinâmico e versátil, defesa segura. Elementos que fazem o Inter ser cravado por boa parte da imprensa como o maior favorito ao título. Mas como exposto neste blog, ainda não vimos o Colorado em ação contra as grandes forças, já que no Gauchão o Grêmio estava com a cabeça na Libertadores. Por esse motivo, ainda dá pra ficar com um pé atrás em relação ao time, que também pintou como favorito em 2008, mas acabou ficando pelo meio do caminho daquele Brasileiro.

Contestado no início de seu trabalho à frente do Inter, o técnico Tite varreu aos poucos a desconfiança com a conquista da Sul-Americana em 2008 e com o Gaúchão invicto de 2009. O teste frente ao Corinthians mostrará um pouco da personalidade desta boa equipe fora do Beira-Rio, onde é muito forte e imprime um ritmo de jogo envolvente e veloz com o 4-4-2. Mesmo não rendendo todo seu potencial dos tempos de Santos e Corinthians, o lateral Kleber é muito técnico e ótimo no apoio. Na meia cancha, Guiñazu e Magrão marcam forte e ainda chegam com qualidade no auxílio ao ataque, enquanto o “Cabezón” D’Alessandro é o cérebro do time, típico meia clássico argentino: habilidoso, excelente nas bolas paradas e veloz. No ataque, o Inter se dá ao luxo de manter um homem-referência como Alecsandro no banco, pois a dupla Nilmar-Taison se caracteriza pela movimentação constante e pela grande habilidade em partir pra cima dos zagueiros adversários e concluir as jogadas. Enquanto Nilmar – preterido pelo futebol europeu – é muito veloz e técnico, o garoto Taison mostra-se outra boa jóia vinda das categorias de base do Inter. Vencedor de quatro prêmios pela atuação no Gauchão – melhor atacante, revelação, artilheiro e melhor do campeonato – o atacante de 21 anos está em franca evolução e pinta como um dos candidatos a artilharia deste certame.

Além da boa equipe titular, Tite goza de bom elenco, como os meias Andrézinho e Giuliano, os zagueiros Sorondo e Danny Morais e o atacante Alecsandro como ótimas opções de banco. Certamente, muitos desses atletas poderiam ser titulares na maioria das equipes deste Brasileirão. Com esse Inter que deseja conquistar um campeonato que não vê há 30 anos para coroar o seu centenário, resta saber se a campanha avassaladora deste início de 2009 continuará exitosa diante de equipes fortes, entrosadas e experientes como o São Paulo, Corinthians, Cruzeiro, Palmeiras e Sport, por exemplo. E aos poucos, essa equipe vai apagando o estigma de “futebol-força” com o qual Tite marcou sua carreira nas equipes que comandou.

Sport Club Internacional
Status: Favorito ao título
Melhor participação: Tricampeão (1975, 1976 e 1979)
Em 2008: 6º colocado (54 pontos)
Time-base: Lauro; Bolívar, Índio, Álvaro e Kléber; Sandro, Magrão, Guiñazu e D'Alessandro; Taison e Nilmar. Técnico: Tite
Destaque: Um dos melhores e mais completos atacantes do futebol brasileiro, Nilmar mostra a boa forma que o consagrou no Corinthians antes das graves contusões em sua carreira. Veloz, inteligente e muito técnico, não creio que ele termine o campeonato com a camisa colorada, devido ao grande interesse do futebol europeu pelo camisa 9.
Olho Nele: Em seu primeiro Brasileiro como titular absoluto, o artilheiro Taison vem muito bem cotado, já que evoluiu demais em relação a 2008. Promete brigar pela artilharia desta edição.
Gringos da vez: o zagueiro Sorondo (Uruguai), o volante Guiñazu e o meia D’Alessandro (ambos da Argentina)
Pontos Fortes: O ataque, de impressionantes 75 gols em 22 partidas oficiais, cravando a média de 3,26 gols por jogo. Além da capacidade de criação e finalização do tridente D’Alessandro-Nilmar-Taison, os volantes Magrão e Guiñazu fazem bem o papel de elemento-surpresa no ataque. E nas bolas alçadas, o zagueiro Índio tem excelente aproveitamento no cabeceio.
Pontos Fracos: Atuando a maioria de 2009 contra times médios ou pequenos – com exceção do Grêmio, focado na Libertadores – o teste fora de casa,na estréia contra o Corinthians mostrará um pouco da capacidade real deste time diante de equipes mais fortes e estruturadas.

Grêmio
A espera de Autuori?

Tido como “virtual” campeão brasileiro em 2008 quando abriu boa margem de pontos sobre os rivais no segundo turno, o Grêmio viu o São Paulo pulverizar uma vantagem de 11 pontos na arrancada tricolor rumo ao hexa, o que deixou marcas para 2009. Ressentidos com Celso Roth pela “perda” de um título próximo, dirigentes e torcedores gremistas não perdoaram o “fracasso” do técnico no Gauchão, quando o Imortal apanhou três vezes do arqui-rival Inter e acabou eliminado precocemente do estadual. Mesmo com a boa campanha na Libertadores, - o campeonato que realmente interessava -, Roth foi demitido e desde então o Grêmio espera pela Paulo Autuori do futebol árabe. Especula-se que ele poderá chegar ainda no meio deste mês de maio. No entanto, sua vinda ainda não é 100% concreta.

Sem técnico – o interino Marcelo Rospide segura as pontas por enquanto - e com a cabeça na Libertadores, é natural que o foco da equipe esteja voltado a competição continental nestas rodadas iniciais. Os reforços de Túlio (ex-Corinthians) e Joílson (ex-São Paulo) dão mais opções ao numeroso elenco tricolor, que se mantém no 3-5-2 construído por Roth. Time bem postado no sistema defensivo – sofreu apenas um gol em seis partidas da Libertadores até aqui – não se mostra tão veloz e dinâmico no ataque quanto seu rival Inter, por exemplo. Mas é forte na marcação, nas bolas paradas e nos chutes de longa distância, principalmente com o versátil Souza e Tcheco, este último também é o maior encarregado da armação das jogadas. Ainda peca pelo entrosamento dos seus atacantes, onde Herrera e Máxi López ainda estão se adaptando ao estilo de jogo do Grêmio, Alex Mineiro não repete suas atuações com o Palmeiras em 2008 e Jonas não se firma na equipe titular. Com o foco devido no certame nacional, o vasto e versátil elenco do Grêmio mostra-se capacitado para beliscar ao menos, a zona da Libertadores. Tudo irá depender de quem será o técnico e quando ele finalmente desembarcará no Olímpico para implantar sua filosofia de trabalho.

Grêmio de Foot-Ball Porto-Alegrense
Status: Zona da Libertadores
Melhor participação: Bicampeão (1981 e 1996)
Em 2008: vice-campeão (72 pontos)
Time-base: Victor; Léo, Réver e Rafael Marques; Ruy, Makelelé (Túlio), Tcheco, Souza e Fábio Santos (Jadílson); Herrera (Jonas) e Maxi López (Alex Mineiro). Técnico: Marcelo Rospide (interino)

Destaque: Principal responsável pela boa campanha do Grêmio em 2008, Tcheco ainda é o principal jogador da equipe. Capitão, cadencia bem o jogo, chuta bem de média distância e sempre leva perigo nas bolas paradas.
Olho Nele: “Esquecido” por Roth em 2009, o jovem meia Douglas Costa mostrou potencial em 2008 e pode se firmar aos poucos na equipe titular.
Gringos da vez: o meia Orteman (Uruguai) e os atacantes Perea (Colômbia), Herrera e Máxi López (ambos da Argentina)
Pontos Fortes: Bons defensores, comandados pelo bom Réver e pelo seguro goleiro Victor – o melhor goleiro em atividade no futebol brasileiro - e a versatilidade dos meias Souza e Tcheco, além das diversas opções de ataque.
Pontos Fracos: Precisa definir e entrosar rapidamente sua dupla de atacantes, além da rápida definição do técnico da equipe.

Atlético-PR
A força que vem da base

O campeão paranaense mostra que se ainda não conseguiu trazer nomes de peso, alguns garotos da base vice-campeã da Copa São Paulo 2009 caíram como uma luva na equipe comandada por Geninho. O ala Raul e o volante Fransérgio começam a cravar seus nomes entre os onze iniciais. Outro garoto, o atacante Wallyson, mostra rapidez e habilidade no ataque no Furacão, após um começo apagado quando foi contratado junto ao ABC de Natal, em 2008. Suas características complementam o futebol no melhor estilo “centroavante rompedor” de Rafael Moura. Melhor jogador do estadual e artilheiro com 14 tentos, o jogador de 25 anos vive novamente um bom momento, após passagens apagadas por Corinthians e Fluminense. Eficiente no jogo aéreo, faz bem o pivô, tem alguma técnica e ainda se movimenta no comando de ataque.

Adepto confesso do 3-5-2, o técnico Geninho tem em Raul e Márcio Azevedo suas principais válvulas de escape pelas laterais, com Wallyson caindo pelos lados e ajudando os laterais a fazerem a ultrapassagem, além do drible fácil e das jogadas em diagonal. Mais centralizado, Marcinho é bom jogador, mas ainda sofre com a irregularidade. Tem a missão de municiar alas e atacantes e pensar o jogo. Fransérgio aparece bem como elemento surpresa. Na zaga, Rodolpho e Antônio Carlos mostram entrosamento e passam segurança ao bom goleiro Galatto. Com uma equipe bem estruturada e sempre forte jogando na Arena da Baixada, Geninho ainda necessita de alguns nomes de maior experiência para compor o elenco, principalmente na armação de jogadas.

Clube Atlético Paranaense
Status:
Zona da Sul-Americana
Melhor participação: Campeão em 2001
Em 2008: 13º colocado (45 pontos)
Time-base: Gallato; Rhodolfo, Antônio Carlos e Alex Sandro; Raul, Chico, Júlio dos Santos (Fransérgio), Marcinho e Márcio Azevedo; Wallyson e Rafael Moura. Técnico: Geninho
Destaque: Depois de passagens discretas por Corinthians e Fluminense, o atacante Rafael Moura reencontrou as redes com a camisa do Furacão. Foi artilheiro e melhor jogador do campeonato Paranaense e faz o estilo do centroavante matador.
Olho Nele: O ala Raul foi um dos destaques do Atlético na Copa São Paulo 2009 e rapidamente chegou a equipe titular. Voluntarioso e veloz, o esquema de Geninho favorece sua característica mais latente: o apoio ao ataque.
Gringos da vez: os volantes Julío dos Santos (Paraguai) e Valencia (Colômbia) e os atacantes Rafael Díaz (Argentina) e Ali Kamali (Kuwait)
Pontos Fortes: As jogadas pelos flancos, com Raul, Márcio Azevedo e Wallyson. A referência de Rafael Moura também favorece esse tipo de estilo de jogo. Marcinho também tem boa velocidade e sabe distribuir o jogo.
Pontos Fracos: Com a ofensividade dos alas, os volantes têm de ficar mais presos a defesa para não deixar a zaga vulnerável, o que torna o time previsível quando os alas não atuam bem. Wallyson é irregular e ainda tem de melhorar a finalização.

Coritiba
“Paraíbas” na espinha dorsal

Assim como na novela Keirrison no início de 2009, dois jogadores do Coritiba enfrentam indefinições para definir seus destinos neste Brasileirão: o volante Rodrigo Mancha – com pré-contrato firmado com o Santos – e o meia Marlos, em final de contrato, desperta interesse de São Paulo e Grêmio. Destaques da equipe nas últimas temporadas, ambos têm propostas para deixar o Coxa e parecem desfalques certos. O caso de Rodrigo Mancha é o mais embolado: acertado com o Santos, o Coritiba ameaça utilizá-lo na estréia do Brasileirão, contra o Palmeiras no Palestra Itália. Pelas novas regras do campeonato, jogadores que defenderem uma equipe por uma partida no Brasileirão não poderão vestir a camisa de outro clube na mesma divisão*. Munido desse artifício, o Coritiba tenta faturar com a liberação do jogador – que tem pouco mais de dois meses de contrato – ao Santos. O zagueiro Nenê foi o primeiro a deixar a equipe coxa-branca, que já acertou o retorno do atacante Thiago Silvy (emprestado ao Botafogo/SP).
*(A CBF alterou a regra de transferências para o modelo antigo, permitindo que um atleta atue até seis vezes por um clube para que ele possa ser trasferido a outro)

Dentro das quatro linhas, o Coritiba – que comemora seu centenário em 2009 - chegou com chances de título no Paranaense, mas acabou apenas na terceira colocação, atrás de Atlético/PR e J. Malucelli. A irregularidade – ganhou os clássicos no octogonal final e perdeu pontos em jogos fáceis em casa – e a indefinição do elenco ainda parecem os maior obstáculos dos comandados de René Simões – um dos principais responsáveis pelo acesso do clube à Série A em 2007 – que assumiu a equipe recentemente.

Como destaques, o recém-chegado Marcelinho Paraíba caiu como uma luva no Coritiba. Experiente e veloz, rapidamente tornou-se a principal peça da equipe, que ainda conta com o versátil Carlinhos Paraíba – meia de origem, mas vem colecionando boas atuações pela ala esquerda. Um dos grandes personagens da vitoriosa campanha da Série B em 2007, Pedro Ken retorna gradualmente aos gramados após ficar no estaleiro em 2008 por conta de uma contusão no joelho. Aos poucos, o meia vai recuperando seu lugar no time, prometendo boa parceria com Marcelinho Paraíba na armação de jogadas. Debaixo das balizas, o goleiro Vanderlei firmou-se de vez na equipe, conquistando o posto de goleiro menos vazado do Paranaense pela segunda vez – a primeira foi em 2007, quando foi campeão pelo modesto Paranavaí. No entanto, as indefinições no elenco não nos fazem medir se os coritibanos ficarão acima ou abaixo da zona da Sul-Americana, ao menos neste início de certame.

Coritiba Foot Ball Club
Status: Zona da Sul-Americana
Melhor participação: Campeão em 1987
Em 2008: 9º colocado (53 pontos)
Time-base: Vanderlei; Cleiton, Pereira e Felipe; Márcio Gabriel, Rodrigo Mancha (Leandro Donizete), Carlinhos Paraíba, Marcelinho Paraíba (Pedro Ken) e Guaru; Hugo (Marcos Aurélio) e Ariel. Técnico: René Simões
Destaque: Mal aproveitado no Flamengo, Marcelinho Paraíba chegou como presente para o centenário do Coxa. A rápida adaptação ao time já o eleva ao status de principal jogador da equipe. Em 11 partidas pelo Coritiba, já marcou oito gols.
Olho Nele: O zagueiro Felipe, 21 anos, é prata-da-casa e rapidamente se firmou na experiente zaga coxa-branca, o que lhe valeu o posto na seleção do campeonato Paranaense ao lado do companheiro Cleiton. Eficiente na jogada aérea e marca forte.
Gringo da vez: o atacante Ariel (Argentina).
Pontos Fortes: Além da capacidade de decisão de Marcelinho, a versatilidade e Carlinhos Paraíba será muito útil a Renê Simões. A recuperação plena de Pedro Ken também é trunfo, já que o meia apareceu com destaque no futebol brasileiro ao lado de Keirrison, em 2007.
Pontos Fracos: As indefinições no elenco e a eminente perda de dois de seus principais jogadores – Mancha e Marlos – não parece que será reposta a curto prazo. Faltam mais opções para a defesa.

Avaí
O retorno, 30 anos depois

Acabou a “hegemonia” do Figueirense como único representante catarinense na elite do futebol brasileiro. Após boa campanha na última Série B, o Avaí retorna à elite pela primeira vez desde 1979 para disputar o seu quinto campeonato nacional de primeira divisão. E o grande responsável pelo acesso é o técnico Silas que há pouco mais de um ano no cargo conduziu a equipe à Série A e conquistou o Campeonato Catarinense de 2009, algo que não acontecia no Estádio da Ressacada há 12 anos, com uma sonora goleada por 6-1 na Chapecoense, revertendo uma vantagem de 3-1 do adversário na primeira partida da final.

Boa parte da base de 2008 permanece na equipe, como o bom goleiro Eduardo Martini, o zagueiro André Turatto, o meia Marquinhos e os atacantes William e Evando, o que favorece o entrosamento. Até aqui, a principal contratação do Leão da Ilha é o atacante Luís Ricardo, que fez bom Paulistão pelo Mirassol e já havia se destacado na Ponte Preta em 2008. Além dele, Abuda retorna ao time após empréstimo ao Marília e Muriqui (ex-Ituano) chega para dar mais opções na armação de jogadas. Carente de opções na lateral-esquerda, o Avaí também encontrou algumas oportunidades de acertar o ataque, que ainda carece de um jogador com maior velocidade. Silas utiliza o 4-4-2, dando mais liberdade de ataque ao jovem lateral Medina -19 anos recém-completados e revelação do último estadual – e delegando ao meia Marquinhos a responsabilidade da criação de jogadas, chegadas ao ataque e chutes de média e longa distância. A chegada de Luís Ricardo será de suma importância, já que o atacante atua melhor na movimentação do que como referência.

No retorno à elite e atrás de reforços, o Avaí briga, inicialmente, para se manter na Série A. Mas Silas já demonstrou ter o elenco na mão e a equipe se mostra fortíssima jogando no irregular gramado da Ressacada, outro estádio que faz o melhor estilo “caldeirão”.

Avaí Futebol Clube
Status:
Zona de Rebaixamento
Melhor participação: 36º lugar em 1976
Em 2008: 3º colocado da Série B (67 pontos)
Time-base: Eduardo Martini; Medina (Ferdinando), André Turatto, Emerson (Rafael) e Uendel; Marcus Winícius, Léo Gago, Marquinhos e Muriqui (Thomaz); Evando (Abuda ou William) e Luís Ricardo. Técnico: Silas
Destaque: Destaque do time na campanha da Série B e do título estadual, o experiente meia Marquinhos é o cérebro do time. Criador de jogadas, encarregado das bolas paradas e dos chutes da entrada da área, é a referência e a voz de Silas em campo.
Olho Nele: Após relativo sucesso no futebol paulista, Luís Ricardo chega com boas chances de despontar no Brasileirão. Atua melhor como segundo atacante e tem bom poder de finalização, como mostram seus sete gols no Paulistão 2009 atuando pelo Mirassol.
Gringo da vez: nenhum
Pontos Fortes: Marquinhos é experiente e bom armador de jogadas, o apoio ao ataque do lateral Medina e a habilidade de Luis Ricardo.
Ponto Fraco: Necessita de um jogador mais consolidado na lateral-esquerda, além da grande dependência no futebol de Marquinhos. Se o meia não estiver em boa jornada, o time perde muito de sua capacidade ofensiva.

2 comentários:

Marcelo Costa disse...

Excelente essa série sobre o Campeonato Brasileiro. Vou acompanhar. Abraços

Persio Presotto disse...

O Avaí tem tudo para ser uma grata surpresa. Grêmio e Inter são favoritos natos. O Furacão, embora dê espetáculo e faça jogos com muitos gols, não engrena. Já o Coxa Branca, pode lutar por uma vaga na Sul-Americana. Abs, PP