A decapitação iniciou-se no recém-rebaixado Corinthians. Após um 2007 terrível em que várias uma faxina geral em seu departamento técnico, trazendo nomes promissores como o de Antônio Carlos ou renomados (caso de Joaquim Grava). confusões e crises internas culminaram com o vexaminoso, porém esperado, descenso alvinegro, a nova diretoria parece ter aprendido. O time do Parque São Jorge fez boas compras.
No banco de reservas, ótima troca. Sai o contestado Nelsinho Baptista, técnico de 2ª mão que muito contribuiu para este insucesso (já que deixou o time muito vulnerável, com um fraco sistema ofensivo que oferecia pouca diversidade de jogadas) para a entrada do vitorioso Mano Menezes, técnico que recolocou o Grêmio entre os principais esquadrões do país. Na atual conjuntura, não havia nome melhor.
Já o Palmeiras, clube que nem se encontra numa situação tão ruim assim, também seguiu os mesmos passos do arqui-rival e demitiu Caio Júnior. Apesar de Caio ser um bom treinador, o acúmulo de maus resultados em momentos cruciais fez com que seu relacionamento ficasse desgastado. Além disso, pesou a falta de experiência do técnico, que cometeu vários deslizes e que ainda não é um exímio escalador.
O fracasso na tentativa de conquistar uma das quatro vagas para a Copa Libertadores de 2008 foi a gota suficiente para derramar toda a água do balde. Mesmo assim, concordo com o torcedor quando ele diz que de nada adianta demitir Caio Júnior para trazer Dorival Júnior, ex-São Caetano e Cruzeiro. Ambos inexperientes...
Se a saída de Caio foi boa para o Verdão, esta decapitação foi ainda melhor para o Goiás. Sob a batuta do treinador deve galgar melhores dias em 2008 para reencontrar o caminho das vitórias e conseguir brigar, ao menos, por uma vaga na Sul-Americana.
Engana-se quem pensa que a dança das cadeiras só ocorre
Minas Gerais vive um momento de trocas. Na impossibilidade de fechar com Leão, que pediu um salário muito alto, o Atlético Mineiro foi inteligente e trouxe do Sport o regular Geninho, que pode não ser brilhante, mas que dificilmente deixa a desejar. Enquanto isso, o Cruzeiro vacilou, trocou seis por quatro.
Até entendo quando os diretores pensam que Dorival Júnior não tem a qualidade suficiente para comandar a Raposa na Libertadores, mas Adílson Batista assusta-me. Nunca vi ele realizar nada de excepcional em todos os clubes que passou. Tomara que eu esteja errado, mas Adílson é treinador de time pequeno, no máximo mediano.
Um comentário:
Caio Jr. e Dorival Jr. não são irmãos, mas só os dois souberam tirar leite de pedra neste Brasileiro. E mesmo assim foram pra rua. Burrice da diretoria? ah, isso é redundância.
Abraços!
http://pandegosepatuscos.blogspot.com/
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