O ano de 2007 começou de maneira, no mínimo, diferente. Afinal, a Copa São Paulo de Futebol Júnior, um dos torneios mais tradicionais do início do ano, alterou veementemente a sua forma de disputa.
Ironia ou não, apesar do nome, a Copa São Paulo deixou de ser disputada por atletas com idade júnior (Sub-21). Neste ano, só poderiam competir àqueles jogadores que tivessem idade semi-juvenil (Sub-19).
Muitos comentaristas criticaram essa inovação e não pouparam críticas à Federação Paulista dizendo que a diminuição etária estragaria o brilho do torneio e diminuiria o interesse do público. Eles alegavam que jogadores um pouco mais amadurecidos renderiam muito mais e o campeonato ficaria muito mais competitivo e forte.
Ledo engano...
Quem pode acompanhar as partidas da Copinha viu um resultado totalmente oposto. Mesmo com equipes menos técnicos e que erram muito mais fundamentos, os jogos tornaram-se mais emocionantes.
Acabou-se o favoritismo. Nem sempre os times com mais empresários são àqueles que conseguem os melhores resultados. As disputas ficaram recheadas de gols por todos os lados. O que dizer de placares como Internacional de Porto Alegre doze, Comercial-MS, zero?
Os estádios voltaram a ficar cheios. Com a diminuição etária, os torcedores das equipes do interior do Estado de São Paulo voltaram a acreditar na remota possibilidade de se conquistar o título, ou de até mesmo ver uma nova “final caipira”, como fora em 2006, com América de Rio Preto e Comercial de Ribeirão.
Vemos uma nova safra que apesar de não ter chegado ao ápice de seu futebol, é muito mais aguerrida e combatente, como o atacante cruzeirense Guilherme (foto). Aos poucos, a Copinha, enfim, consegue resgatar o “futebol-moleque” de atletas que ainda mal apareceram para o futebol ou para os empresários.
A modernização do futebol criou um ciclo que estava descaracterizando a Copa São Paulo. O fato dos nossos jogadores irem para a Europa mais cedo obrigou os times brasileiros a usarem em seus respectivos elencos atletas cada vez mais novos. Dessa maneira, vários competidores da Copinha apresentavam futebolistas que apesar da pouca idade, já haviam, inclusive, feito sua estréia pela equipe profissional.
Além disso, a nova regra faz com que times considerados grandes, como Palmeiras, Vasco, Flamengo aprendam a ser mais organizados estruturalmente para que possam ter chances reais de ganhar a competição. Se alguém quiser duvidar disso, basta olhar os semi-finalistas. Com exceção da surpresa São Bernardo, tanto Atlético-PR, quanto Cruzeiro ou São Paulo são exemplos de infra-estrutura e competência política.Assim, quem sabe, num futuro bem próximo, um desses times não repita o exemplo do Tricolor ou da Raposa e faça a grande finalíssima do campeonato júnior mais famoso do país?
Ironia ou não, apesar do nome, a Copa São Paulo deixou de ser disputada por atletas com idade júnior (Sub-21). Neste ano, só poderiam competir àqueles jogadores que tivessem idade semi-juvenil (Sub-19).
Muitos comentaristas criticaram essa inovação e não pouparam críticas à Federação Paulista dizendo que a diminuição etária estragaria o brilho do torneio e diminuiria o interesse do público. Eles alegavam que jogadores um pouco mais amadurecidos renderiam muito mais e o campeonato ficaria muito mais competitivo e forte.
Ledo engano...
Quem pode acompanhar as partidas da Copinha viu um resultado totalmente oposto. Mesmo com equipes menos técnicos e que erram muito mais fundamentos, os jogos tornaram-se mais emocionantes.
Acabou-se o favoritismo. Nem sempre os times com mais empresários são àqueles que conseguem os melhores resultados. As disputas ficaram recheadas de gols por todos os lados. O que dizer de placares como Internacional de Porto Alegre doze, Comercial-MS, zero?
Os estádios voltaram a ficar cheios. Com a diminuição etária, os torcedores das equipes do interior do Estado de São Paulo voltaram a acreditar na remota possibilidade de se conquistar o título, ou de até mesmo ver uma nova “final caipira”, como fora em 2006, com América de Rio Preto e Comercial de Ribeirão.
Vemos uma nova safra que apesar de não ter chegado ao ápice de seu futebol, é muito mais aguerrida e combatente, como o atacante cruzeirense Guilherme (foto). Aos poucos, a Copinha, enfim, consegue resgatar o “futebol-moleque” de atletas que ainda mal apareceram para o futebol ou para os empresários.
A modernização do futebol criou um ciclo que estava descaracterizando a Copa São Paulo. O fato dos nossos jogadores irem para a Europa mais cedo obrigou os times brasileiros a usarem em seus respectivos elencos atletas cada vez mais novos. Dessa maneira, vários competidores da Copinha apresentavam futebolistas que apesar da pouca idade, já haviam, inclusive, feito sua estréia pela equipe profissional.
Além disso, a nova regra faz com que times considerados grandes, como Palmeiras, Vasco, Flamengo aprendam a ser mais organizados estruturalmente para que possam ter chances reais de ganhar a competição. Se alguém quiser duvidar disso, basta olhar os semi-finalistas. Com exceção da surpresa São Bernardo, tanto Atlético-PR, quanto Cruzeiro ou São Paulo são exemplos de infra-estrutura e competência política.Assim, quem sabe, num futuro bem próximo, um desses times não repita o exemplo do Tricolor ou da Raposa e faça a grande finalíssima do campeonato júnior mais famoso do país?
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