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| Elton do Vitória e Matheus Ferraz do Criciúma disputam a bola: Tudo igual no duelo entre o Leão e o Tigre |
Desde 2006, ano em que a Segundona do Campeonato Brasileiro começou a ser disputada no sistema de pontos corridos, sempre houve um clube que se destacara no início, assumindo o favoritismo. A partir daí, outros cinco ou seis times permaneciam embolados brigando pelas outras três vagas de acesso até o fim do torneio.
Em 2012, porém, a tônica é outra. Transcorrido metade do campeonato vimos não apenas uma, mas sim, duas equipes que sobressaem ante as demais: Vitória e Criciúma. E o movimentado empate ocorrido entre atuais líder e vice-líder, nesta última terça-feira, não deixou dúvidas.
Apoiado por sua torcida, o Vitória usou uma receita conhecida: manteve a base vice-campeã baiana mesclada com atletas um pouco mais rodados que não estavam sendo utilizados em seus clubes, como o goleiro Deola, o lateral Gílson e os atacante Elton e William. Além disso, trouxe o Paulo Cesar Carpegianni, treinador experiente que sempre trouxe bons resultados ao Leão.
Após a sétima colocação no estadual, o Tigre reformulou seu elenco e trouxe vários atletas do interior paulista. O time de Paulo Comelli é dono do melhor ataque da competição (com 50 gols marcados, sendo que 28 deles saíram da dupla de ataque formada por Zé Carlos e Lucca). Além deles, destaque também para os promissores Rodrigo Possebon (ex-Santos) e Giovanni Augusto (ex-Atlético-MG).
Que me desculpem os torcedores de Goiás, América-MG, Atlético-PR, Guarani, São Caetano, Avaí, América-RN e demais clubes da Série B. A não ser que aconteça uma reviravolta muito grande, tanto baianos quanto catarinenses disputarão a Série A do Brasileirão em 2013. Só restam duas vagas.
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