O título deste texto é inspirado no relato do jornalista Hernan Amez ao Diário de São Paulo – um dos fundadores da Igreja Maradoniana. Apenas um dos instrumentos que mostram até onde chega a idolatria pela figura mítica de Diego Armando Maradona, o D10s aos olhos dos argentinos.
Não questiono quem foi maior dentro de campo. Mas Maradona é uma figura mais humana, com a qual as pessoas se identificam mais ao ver, do que em relação a Pelé, por exemplo. Pelé é mais respeitado e mitificado, sem dúvidas. Contudo, Maradona, de longe, é muito mais amado pelo seu povo e seus inúmeros admiradores. Pelé é o “politicamente correto”. Maradona faz questão de não ser. El Pibe, além de ser um canhoto genial, é todo coração. Um eterno hincha. Seja em seu camarote na Bombonera, no comando da seleção Albiceleste ou se fosse o presidente da nação. É inconfundível, como mostra a música de Manu Chao, fã confesso do ídolo, "La Vida Tómbola" (letra na íntegra aqui), onde o cantor francês o exalta. Mas sempre colocando o craque em situações cotidianas, no maior estilo "deixa a vida me levar".
Mas para todo amante de futebol, é obrigatório se emocionar com o gol contra a Inglaterra, na Copa de 1986. Copa em que o Diez venceu praticamente sozinho. O gol mais belo de todos os Mundiais, marcado numa partida típicamente maradoniana. O belo tento, enfileirando ingleses, e o gol de mão sobre o goleiro Peter Shilton.
Meio século de sangue, suor, lágrimas e jogadas geniais. E de Natal em dois lugares: em toda a Argentina e em Nápoles. No dia 30 de outubro de 1960, nascia um Messias: Maradona, o Pelé deles.
Um comentário:
Muito bom post! É sempre bom rever gols assim, principalmente polêmicos. ahahaha
Abração,
Luís
porforadogramado.blogspot.com
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