A boa atuação da renovada Seleção Brasileira, comandada por Mano Menezes, diante dos Estados Unidos agradou a todos. O placar de 2 a 0 não refletiu a ampla superioridade dos brasileiros. Mesmo atuando em terras estadunidenses, o time formado quase que inteiramente por novos talentos criou boas chances de gol. Mais do que isso, a equipe tocou a bola com qualidade desde a defesa, produzindo variadas alternativas (gol de Neymar depois de cruzamento de André Santos e o de Pato, em enfiada do “volante” Ramires), e foi dinâmica diante de uma seleão que, se não é da elite do futebol mundial, está longe de ser ingênua – como Zimbábue e Tanzânia, adversárias pré-Copa de 2010.
O que se viu, além da aprovação ao primeiro teste, foi um rancor de muitos torcedores (principalmente via redes sociais) para com Dunga, lembrando-se do fato de ele não ter levado consigo a dupla Ganso/Neymar para a África do Sul. A boa atuação dos santistas trouxe à tona um sentimento até de vingança contra o ex-treinador, que acho precipitado. O que prega Mano é que olhemos adiante, visando 2014. Para trás, apenas para tentar não cometer os mesmos equívocos.
Como é de praxe do novo comandante da Seleção, ele deve frear toda a euforia dos torcedores. O que é correto, já que este é apenas o primeiro passo rumo ao Mundial em nosso quintal, que será ainda mais cercado de expectativas em relação ao de 2010. Mas foi prazeroso ver a equipe atuar como um verdadeiro conjunto (na acepção da palavra), com jogadas pelas laterais, com Daniel Alves e André Santos, armadas pelos volantes e constantemente pensadas por Ganso e a intensa movimentação de Neymar – que quando deixa a marra de lado, joga demais, caso deste amistoso – e de Robinho, com Pato inicialmente mais centralizado, mas nunca estático. O típico avante moderno. Até Victor, em mau momento no Grêmio, foi bem quando exigido pelo pouco produtivo ataque americano, neutralizado em parte pelos rápidos defensores Thiago Silva e David Luiz.
O Brasil que entrou em campo nos Estados Unidos ainda tem um longo caminho a percorrer, tendo seu primeiro real desafio apenas na Copa América, em 2011. Mas como Mano já fez no primeiro semestre de 2009 com o Corinthians, é possível se aliar o talento com o jogo bem jogado. Bem diferente do Brasil do contra-ataque, pautado estritamente no resultado. A geração de 2014 tem enorme potencial, com algumas peças importantes da equipe da Copa de 2010, como Kaká, Maicon e Luís Fabiano, por exemplo, não podendo ser imediatamente descartadas.
O que se viu, além da aprovação ao primeiro teste, foi um rancor de muitos torcedores (principalmente via redes sociais) para com Dunga, lembrando-se do fato de ele não ter levado consigo a dupla Ganso/Neymar para a África do Sul. A boa atuação dos santistas trouxe à tona um sentimento até de vingança contra o ex-treinador, que acho precipitado. O que prega Mano é que olhemos adiante, visando 2014. Para trás, apenas para tentar não cometer os mesmos equívocos.
Como é de praxe do novo comandante da Seleção, ele deve frear toda a euforia dos torcedores. O que é correto, já que este é apenas o primeiro passo rumo ao Mundial em nosso quintal, que será ainda mais cercado de expectativas em relação ao de 2010. Mas foi prazeroso ver a equipe atuar como um verdadeiro conjunto (na acepção da palavra), com jogadas pelas laterais, com Daniel Alves e André Santos, armadas pelos volantes e constantemente pensadas por Ganso e a intensa movimentação de Neymar – que quando deixa a marra de lado, joga demais, caso deste amistoso – e de Robinho, com Pato inicialmente mais centralizado, mas nunca estático. O típico avante moderno. Até Victor, em mau momento no Grêmio, foi bem quando exigido pelo pouco produtivo ataque americano, neutralizado em parte pelos rápidos defensores Thiago Silva e David Luiz.
O Brasil que entrou em campo nos Estados Unidos ainda tem um longo caminho a percorrer, tendo seu primeiro real desafio apenas na Copa América, em 2011. Mas como Mano já fez no primeiro semestre de 2009 com o Corinthians, é possível se aliar o talento com o jogo bem jogado. Bem diferente do Brasil do contra-ataque, pautado estritamente no resultado. A geração de 2014 tem enorme potencial, com algumas peças importantes da equipe da Copa de 2010, como Kaká, Maicon e Luís Fabiano, por exemplo, não podendo ser imediatamente descartadas.
2 comentários:
André, concordo com vc .... agora vão criticar ainda mais o Dunga ... são as mesmas pessoas que caso Neymar e Ganso não fizessem nada na Copa iriam criticar tb e as mesmas que daqui um tempo quando eles forem mal vão criticar tb .... falar bem é tão fácil quanto falar mal .....
O Brasil fez um jogo esperançoso. Essa é a verdade!
Aceita uma parceria?
Abraço,
porforadogramado.blogspot.com
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