Inter aposta em Abbonzanzieri no gol para a Libertadores: argentino não atua em alto nível há pelo menos quatro anos
As seguidas boas administrações puseram o Inter como uma das principais equipes do Brasil nos últimos anos, tanto dentro de campo, quanto fora dele. Porém, a diretoria colorada parece insistir em atos que parecem fadados a dar errado. Após a perda da Copa do Brasil de 2009, o time não teve o desempenho que se esperava na primeira metade do Brasileirão. E mesmo com toda a pressão e instabilidade, a diretoria achou por bem manter o então técnico da equipe Tite. Vice-campeão brasileiro posteriormente com Mário Sérgio à frente da equipe, a manutenção de Tite, hipoteticamente falando, pode ter custado o título brasileiro ao Inter, que não é campeão nacional há mais de três décadas.
Para 2010, a aposta no uruguaio Jorge Fossati no banco de reservas não é má idéia, apesar de não ser unânime. Boa parte do qualificado elenco de 2009 permanece e Fossati parece sensato o suficiente para usá-los em favor da equipe, sem os modismos e extravagâncias da maioria dos técnicos de ponta disponíveis no Brasil. Porém, duas contratações me intrigaram bastante: a vinda de duas peças experientes. O atacante Kléber Pereira – em baixa na parte final de sua passagem no Santos, 34 anos, e o experiente goleiro argentino Pato Abbondanzieri, 37 anos.
O elenco do Inter é inchado de bons atacantes. Além do eficiente Alecsandro – 16 gols no último Brasileirão – a equipe tem o bom Edu, que ainda não se acertou na equipe, além dos jovens Taison, Walter e Talles Cunha, crias da casa e com potencial de estourar. Pereira não tem experiências decisivas no torneio continental e será mero banco de Alecsandro, o que poderia gerar desconforto na briga pela titularidade, por motivos óbvios. Também não acho que possam formar uma dupla de ataque eficiente, já que ambos são mais eficientes jogando como centroavantes e tem a jogada aérea como forte característica.
Já Abbondanzieri nunca mostrou ser um goleiro de alto nível técnico. Nem mesmo durante seu auge, na época vitoriosa do Boca Juniors. no início da última década. Sem dúvida é um vencedor dentro do futebol sul-americano e experiente em Libertadores (campeão em 2001, 2001 e 2003 com o Boca). Mas não parece ser o tipo de arqueiro que será de valia ao clube. Nunca se firmou de fato na seleção albiceleste, teve passagem discreta pelo Getafe e nada pôde fazer no péssimo time do Boca do último ano e pinta como um jogador mais próximo da aposentadoria. Lauro, titular da equipe em 2009, não é ótimo, mas está longe de comprometer e está muito melhor tecnicamente que Pato.
Como um todo, o elenco do Inter me parece equilibrado e com muita qualidade, principlmente no meio-campo e ataque. Porém, essas duas apostas na experiência, em particular, parecem daquelas que tem quase tudo para dar errado.
Para 2010, a aposta no uruguaio Jorge Fossati no banco de reservas não é má idéia, apesar de não ser unânime. Boa parte do qualificado elenco de 2009 permanece e Fossati parece sensato o suficiente para usá-los em favor da equipe, sem os modismos e extravagâncias da maioria dos técnicos de ponta disponíveis no Brasil. Porém, duas contratações me intrigaram bastante: a vinda de duas peças experientes. O atacante Kléber Pereira – em baixa na parte final de sua passagem no Santos, 34 anos, e o experiente goleiro argentino Pato Abbondanzieri, 37 anos.
O elenco do Inter é inchado de bons atacantes. Além do eficiente Alecsandro – 16 gols no último Brasileirão – a equipe tem o bom Edu, que ainda não se acertou na equipe, além dos jovens Taison, Walter e Talles Cunha, crias da casa e com potencial de estourar. Pereira não tem experiências decisivas no torneio continental e será mero banco de Alecsandro, o que poderia gerar desconforto na briga pela titularidade, por motivos óbvios. Também não acho que possam formar uma dupla de ataque eficiente, já que ambos são mais eficientes jogando como centroavantes e tem a jogada aérea como forte característica.
Já Abbondanzieri nunca mostrou ser um goleiro de alto nível técnico. Nem mesmo durante seu auge, na época vitoriosa do Boca Juniors. no início da última década. Sem dúvida é um vencedor dentro do futebol sul-americano e experiente em Libertadores (campeão em 2001, 2001 e 2003 com o Boca). Mas não parece ser o tipo de arqueiro que será de valia ao clube. Nunca se firmou de fato na seleção albiceleste, teve passagem discreta pelo Getafe e nada pôde fazer no péssimo time do Boca do último ano e pinta como um jogador mais próximo da aposentadoria. Lauro, titular da equipe em 2009, não é ótimo, mas está longe de comprometer e está muito melhor tecnicamente que Pato.
Como um todo, o elenco do Inter me parece equilibrado e com muita qualidade, principlmente no meio-campo e ataque. Porém, essas duas apostas na experiência, em particular, parecem daquelas que tem quase tudo para dar errado.
3 comentários:
Ainda nao entendi essa contratação... o cara ta velho, é reserva no Boca... Se for pra trazer alguem com experiencia em libertadores, que chamassem entao o Pelé... Aposentado por aposentado, sou mais o Rei
Falou tudo, André! Também não entendi essas apostas do Inter, muito menos a idolatria da torcida colorada ao Pato. Nunca fez nada demais no futebol pra merecer uma recepção como aquela. Do nível do aposentado Clemer pra baixo...
Kléber Pereira também tem muito menos potencial de lucro e rendimento do que Taison e Talles Cunha. Experiência é fundamental para a Libertadores, desde que os jogadores estejam rendendo em alto nível, o que não é o caso de ambos os reforços.
Abraço!
O KP até acho um bom reforço. Mas o Abbondanzieri nunca foi bom. Imagine agora que já está em queda na forma física...
Acho que o Inter vai ficar no quase, de novo.
Abraços!
diletra.blogspot.com
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