24.4.09

Objeto de desejo

Antes de ser um jornalista, sou um amante do futebol. E como tal, pude olhar frente a frente o objeto pelo qual, direta ou indiretamente, todo jogador almeja tocar, beijar e conquistar para seu país um dia: a taça da Copa do Mundo FIFA de futebol. Criada pelo escultor italiano Silvio Gazzaniga para substituir a Taça Jules Rimet após a Copa de 1970, esse troféu de pouco mais de seis quilos esteve por alguns minutos ali, poucos metros a minha frente. A primeira imagem que veio em mente foi a do Dunga a erguendo em 1994, a Copa que encerrou o jejum de 24 anos sem títulos da Seleção Canarinho e a primeira que acompanhei com atenção e admiração.

Exibida no último sábado no Estádio do Morumbi, a taça dividia as atenções com torcedores tricolores comprando ingressos para a semifinal do Paulistão entre São Paulo e Corinthians, no dia seguinte. Sem grandes filas e com tempo de registrar o momento com diversas fotos, entrei no campo e me dirigi até o pedestal onde ela estava para admirá-la e tirar as fotos. Toda dourada e com suas formas retratando dois homens erguendo o planeta Terra, ela reluzia diante do sol forte daquela tarde paulistana.

Dentro de campo, nove atletas tiveram o privilégio de erguê-la, demonstrando o ápice de suas conquistas: Franz Beckenbauer, Daniel Passarella, Dino Zoff, Diego Maradona, Lothar Matthäus, Dunga, Didier Deschamps, Cafu e Fabio Cannavaro. Impossível não relembrar as imagens deles, presenciadas em transmissões ao vivo ou pelos videotapes, erguendo o mais importante e belo dos troféus. E o clima de Copa do Mundo bateu forte, já que estamos há pouco mais de um ano para seu início. Que chegue logo e que ela possa ficar por aqui pelo menos mais uns quatro anos, até a Copa do Mundo no Brasil.

Um comentário:

Vinicius Grissi disse...

Realmente, é algo que causa bastante interesse. Quem nunca sonhou levantá-la um dia?