Duas partidas de campeonatos europeus diferentes, quase que disputadas simultaneamente. Duas situações semelhantes. Treze gols marcados, sendo dois deles realizados nos acréscimos da etapa complementar, mais precisamente aos 47 minutos. Gols estes que poderão ou não fazer a diferença em ambos os torneios. Enfim, dois jogaços...
Quando os vice-líderes Real Madrid e Liverpool entraram em campo nesta terça-feira, dia 21, ambos sabiam da importância de vencer para alcançar seus algozes (Barcelona e Manchester United, respectivamente) na briga pelo título nacional.
Após aparecer duas vezes atrás do placar frente ao Getafe, em pleno Santiago Bernabéu, o Real Madrid mostrou muito poder de luta para virar a partida aos 47 minutos do 2º tempo, num chute concluído por Higuaín, após belo lance individual do argentino. Detalhe: os merengues atuavam com 10 atletas, após a correta expulsão de Pepe, que cometeu pênalti muito bem defendido por Casillas, 3 minutos antes.
Já o Liverpool soube se fazer valer do fator casa para pressionar o Arsenal em Anfield Road. Mas as constantes falhas da zaga dos Reds diante um Arshavin muito inspirado (autor de todos os gols dos Gunners) faziam com que os anfitriões perdessem por 4 a 3 até os momentos derradeiros do jogo. Se o gol marcado por Benayoun, também aos 47 minutos do 2º tempo, não trouxe a esperada vitória, serviu, ao menos, para reduzir o prejuízo.
A realização destas belas partidas fez a situação da La Liga e da Premier League se assemelharem ainda mais. Mesmo desfrutando de boas campanhas que primam pelo alto aproveitamento, Real Madrid (78,12%) e Liverpool (71,71%) não conseguem ameaçar os líderes, que permanecem cada vez mais soberanos.
A prova disso é que, diferentemente de seus rivais, os Blaugranas e os Red Devils entraram em campo nesta quarta-feira e não tiveram nenhuma dificuldade para superar Sevilla (4-0) e Portsmouth (2-0), respectivamente. Ou seja, se a missão de Real Madrid e Liverpool em atingir o topo da tabela já parece algo surreal, esta dificuldade aumenta quando vemos o excepcional rendimento de catalães e mancunianos.
Invicto a 17 jogos, o Real Madrid lançará sua sorte nas próximas três rodadas. Enfrenta o “mordido” Sevilla fora de casa, encara o Barcelona, em Madrid, no “jogo de 6 pontos”, e pega o Valencia no Mestalla. Três vitórias merengues embalariam o time nas 3 rodadas finais e pressionariam os catalães a cometer algum vacilo. Afinal, a vantagem do Barça que atualmente é de 6 pontos estaria reduzida a pelo menos 3 pontos, no mínimo.
No Liverpool (vice-líder com 3 pontos a menos e um jogo a mais) a ordem é não perder pontos fáceis e torcer por um tropeço do Manchester, que teoricamente terá uma tabela mais complicada. Convenhamos que não é impossível os Reds manterem 100% de aproveitamento enfrentando equipes como Newcastle, West Ham, West Bronwich. Ah sim, um tropeço dos mancunianos diante do ameaçado Wigan em seu antepenúltimo jogo seria bem-vindo.
Tudo estaria perdido para o Real e para o Liverpool? Por ora não. Diferentemente do que acontece no Calcio Italiano em que não há times para competir com a Internazionale, eu acredito que ainda há disputa na Espanha e na Inglaterra. Ainda mais quando lembramos que seus rivais ainda estão na disputa da Champions League...
Quando os vice-líderes Real Madrid e Liverpool entraram em campo nesta terça-feira, dia 21, ambos sabiam da importância de vencer para alcançar seus algozes (Barcelona e Manchester United, respectivamente) na briga pelo título nacional.
Após aparecer duas vezes atrás do placar frente ao Getafe, em pleno Santiago Bernabéu, o Real Madrid mostrou muito poder de luta para virar a partida aos 47 minutos do 2º tempo, num chute concluído por Higuaín, após belo lance individual do argentino. Detalhe: os merengues atuavam com 10 atletas, após a correta expulsão de Pepe, que cometeu pênalti muito bem defendido por Casillas, 3 minutos antes.
Já o Liverpool soube se fazer valer do fator casa para pressionar o Arsenal em Anfield Road. Mas as constantes falhas da zaga dos Reds diante um Arshavin muito inspirado (autor de todos os gols dos Gunners) faziam com que os anfitriões perdessem por 4 a 3 até os momentos derradeiros do jogo. Se o gol marcado por Benayoun, também aos 47 minutos do 2º tempo, não trouxe a esperada vitória, serviu, ao menos, para reduzir o prejuízo.
A realização destas belas partidas fez a situação da La Liga e da Premier League se assemelharem ainda mais. Mesmo desfrutando de boas campanhas que primam pelo alto aproveitamento, Real Madrid (78,12%) e Liverpool (71,71%) não conseguem ameaçar os líderes, que permanecem cada vez mais soberanos.
A prova disso é que, diferentemente de seus rivais, os Blaugranas e os Red Devils entraram em campo nesta quarta-feira e não tiveram nenhuma dificuldade para superar Sevilla (4-0) e Portsmouth (2-0), respectivamente. Ou seja, se a missão de Real Madrid e Liverpool em atingir o topo da tabela já parece algo surreal, esta dificuldade aumenta quando vemos o excepcional rendimento de catalães e mancunianos.
Invicto a 17 jogos, o Real Madrid lançará sua sorte nas próximas três rodadas. Enfrenta o “mordido” Sevilla fora de casa, encara o Barcelona, em Madrid, no “jogo de 6 pontos”, e pega o Valencia no Mestalla. Três vitórias merengues embalariam o time nas 3 rodadas finais e pressionariam os catalães a cometer algum vacilo. Afinal, a vantagem do Barça que atualmente é de 6 pontos estaria reduzida a pelo menos 3 pontos, no mínimo.
No Liverpool (vice-líder com 3 pontos a menos e um jogo a mais) a ordem é não perder pontos fáceis e torcer por um tropeço do Manchester, que teoricamente terá uma tabela mais complicada. Convenhamos que não é impossível os Reds manterem 100% de aproveitamento enfrentando equipes como Newcastle, West Ham, West Bronwich. Ah sim, um tropeço dos mancunianos diante do ameaçado Wigan em seu antepenúltimo jogo seria bem-vindo.
Tudo estaria perdido para o Real e para o Liverpool? Por ora não. Diferentemente do que acontece no Calcio Italiano em que não há times para competir com a Internazionale, eu acredito que ainda há disputa na Espanha e na Inglaterra. Ainda mais quando lembramos que seus rivais ainda estão na disputa da Champions League...
Um comentário:
Em http://urarianoms.blog.uol.com.br/
passe um olho no post "O camisa 12 do Sport".
Abraço.
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