Capitão e presidente, Juninho retribuiu ao Ituano ajudando a livrar a frágil equipe do rebaixamento no Paulistão
Em meio ao turbilhão para definição das últimas duas vagas para as semifinais do Paulistão, um jogador renomado sofria, calado, mais que os outros: o pentacampeão mundial Juninho via agonizar o seu Ituano – time que o revelou ao futebol e do qual se tornou capitão e presidente, aos 37 anos. Precisando de uma combinação de resultados, além de ter que derrotar a Portuguesa, que tinha chances (pequenas) de classificação, a equipe de Itu – aquela, que tomou de nove do Santos – parecia fadada a cair para a segundona.
E comandados por Juninho – da cadeira da presidência, passando pelo vestiário e marcando o gol que iniciou a fantástica reação – o Ituano se salvou. Nesse futebol tão profissional e que alguns insistem em tratar como uma relação fria, Juninho chorou ao encerrar a carreira, após ter cumprido a missão de ter salvado a equipe que defendia e era grato por ter dado o pontapé inicial em sua carreira de sucesso. E, com justiça, o feito foi notícia na maioria dos programas esportivos desta quinta.
Surgido com destaque no Ituano, cresceu de produção no São Paulo. Foi se aventurar na Premier League – bem menos badalada e restrita em relação aos dias atuais – no pequeno Middlesbrough, em 1995. Quase 15 anos após sua transferência, nenhum brasileiro chegou próximo do sucesso que o meia fez na Inglaterra. Campeão da Copa da Inglaterra em 2004, Juninho é considerado um dos melhores jogadores da história do Boro, no qual teve três passagens (1995 – 1997, 1999 - 2000 e 2002 – 2004). Poderia ter sido útil ao Brasil de Zagallo, em 1998, se não fosse a entrada criminosa do botinudo Michel Salgado, quando o brasileiro fazia boa jornada no Atlético de Madrid.
Juninho merece a nossa reverência, não apenas pela atitude espontânea com a camisa do Ituano e por ser campeão do mundo em 2002, mas por ter sido um profissional exemplar e dedicado durante toda a sua carreira. Se for tão eficiente como dirigente quanto foi dentro das quatro linhas, o Ituano estará bem servido sob seu comando. A fibra mostrada por Juninho está em falta dentro do futebol brasileiro, onde jogadores que não conquistaram nada se deslumbram com pequenas boas fases e cometem atitudes lamentáveis.
"A melhor coisa que tem no futebol é jogar. Ser administrador não é como entrar em campo. Mas a hora chega, é difícil parar, o corpo não aguenta mais. Hoje até segurei o jogo todo, e foi muito especial. Por isso que eu falo para os garotos: aproveitem, porque não sabem quando chegará esse momento de parar", disse o meia, em sua despedida. Que sirva de exemplo.
Reportagem do GloboEsporte sobre o feito de Juninho:
E comandados por Juninho – da cadeira da presidência, passando pelo vestiário e marcando o gol que iniciou a fantástica reação – o Ituano se salvou. Nesse futebol tão profissional e que alguns insistem em tratar como uma relação fria, Juninho chorou ao encerrar a carreira, após ter cumprido a missão de ter salvado a equipe que defendia e era grato por ter dado o pontapé inicial em sua carreira de sucesso. E, com justiça, o feito foi notícia na maioria dos programas esportivos desta quinta.
Surgido com destaque no Ituano, cresceu de produção no São Paulo. Foi se aventurar na Premier League – bem menos badalada e restrita em relação aos dias atuais – no pequeno Middlesbrough, em 1995. Quase 15 anos após sua transferência, nenhum brasileiro chegou próximo do sucesso que o meia fez na Inglaterra. Campeão da Copa da Inglaterra em 2004, Juninho é considerado um dos melhores jogadores da história do Boro, no qual teve três passagens (1995 – 1997, 1999 - 2000 e 2002 – 2004). Poderia ter sido útil ao Brasil de Zagallo, em 1998, se não fosse a entrada criminosa do botinudo Michel Salgado, quando o brasileiro fazia boa jornada no Atlético de Madrid.
Juninho merece a nossa reverência, não apenas pela atitude espontânea com a camisa do Ituano e por ser campeão do mundo em 2002, mas por ter sido um profissional exemplar e dedicado durante toda a sua carreira. Se for tão eficiente como dirigente quanto foi dentro das quatro linhas, o Ituano estará bem servido sob seu comando. A fibra mostrada por Juninho está em falta dentro do futebol brasileiro, onde jogadores que não conquistaram nada se deslumbram com pequenas boas fases e cometem atitudes lamentáveis.
"A melhor coisa que tem no futebol é jogar. Ser administrador não é como entrar em campo. Mas a hora chega, é difícil parar, o corpo não aguenta mais. Hoje até segurei o jogo todo, e foi muito especial. Por isso que eu falo para os garotos: aproveitem, porque não sabem quando chegará esse momento de parar", disse o meia, em sua despedida. Que sirva de exemplo.
Reportagem do GloboEsporte sobre o feito de Juninho:
2 comentários:
Grande Juninho!
Pois é, esse aí jogou muito a carreira inteira, não merecia mesmo terminar rebaixado em um campeonato estadual
Nem ele nem o Roque Jr. Que bom que conseguiram.
Postar um comentário