Oito vitórias, quatro empates e uma derrota. 27 gols marcados e apenas 13 sofridos. Após 13 rodadas disputadas, poucos acreditariam que o Atlético Mineiro teria um desempenho tão constante neste início de temporada.
A performance do atual líder impressiona. Não somente venceu Cruzeiro e Grêmio, rivais diretos pela conquista do título, como também passou por Santos, Sport e Atlético Paranaense fora de seus domínios.
Grande parte do mérito desta campanha apresenta-se no banco de reservas. Mesmo com um elenco meramente mediano, o treinador Celso Roth monta uma tática defensiva que privilegia o ponto forte de seus atacantes: o contra-ataque. Durante os jogos, os rivais quase não têm oportunidades de fazer gols.
Com um forte poder de marcação, a trinca de volantes formada por Jonilson, Renan e Márcio Araújo passa tranqüilidade ao time, enquanto que o veterano Júnior, agora deslocado para a meia, garante o ponto de equilíbrio da equipe na armação de jogadas. Na frente, Éder Luís e Diego Tardelli, este em grande fase, dão conta do recado.
Além disso, a vinda do goleiro Aranha caiu como uma luva, já que os torcedores sequer guardam alguma lembrança do contestado Juninho. Nem mesmo a ausência de um lateral-direito de ofício tem prejudicado o esquema.
Contudo, não consigo visualizar esse time como um virtual candidato ao título. A semi-dependência atleticana nos gols de Diego Tardelli (que pode ser vendido), a falta de opções no banco e as últimas contratações do clube, como Pedro Oldoni e Rentería, não inspiram confiança.
Acredito que, assim como o Grêmio em 2008, Roth não manterá o alto aproveitamento do time que, por sua vez, acabará derrapando em partidas teoricamente fáceis. Afinal, o Galo ainda não se encontra em pé de igualdade diante adversários mais fortes.
A performance do atual líder impressiona. Não somente venceu Cruzeiro e Grêmio, rivais diretos pela conquista do título, como também passou por Santos, Sport e Atlético Paranaense fora de seus domínios.
Grande parte do mérito desta campanha apresenta-se no banco de reservas. Mesmo com um elenco meramente mediano, o treinador Celso Roth monta uma tática defensiva que privilegia o ponto forte de seus atacantes: o contra-ataque. Durante os jogos, os rivais quase não têm oportunidades de fazer gols.
Com um forte poder de marcação, a trinca de volantes formada por Jonilson, Renan e Márcio Araújo passa tranqüilidade ao time, enquanto que o veterano Júnior, agora deslocado para a meia, garante o ponto de equilíbrio da equipe na armação de jogadas. Na frente, Éder Luís e Diego Tardelli, este em grande fase, dão conta do recado.
Além disso, a vinda do goleiro Aranha caiu como uma luva, já que os torcedores sequer guardam alguma lembrança do contestado Juninho. Nem mesmo a ausência de um lateral-direito de ofício tem prejudicado o esquema.
Contudo, não consigo visualizar esse time como um virtual candidato ao título. A semi-dependência atleticana nos gols de Diego Tardelli (que pode ser vendido), a falta de opções no banco e as últimas contratações do clube, como Pedro Oldoni e Rentería, não inspiram confiança.
Acredito que, assim como o Grêmio em 2008, Roth não manterá o alto aproveitamento do time que, por sua vez, acabará derrapando em partidas teoricamente fáceis. Afinal, o Galo ainda não se encontra em pé de igualdade diante adversários mais fortes.
3 comentários:
Num sei não, mas acho que o Galo pode sim lutar pela taça, o campeonato está muito nivelado, nem mesmo os badalados Inter e Cruzeiro tem elencos tao mais fortes que o do Galo. O Roth vai revelando outro excelente zagueiro ao futebol brasileiro (ano passado revelou o Rever), Welton Felipe, um monstro na zaga atleticana. E vale lembrar que o time mineiro também ja bateu outro concorrente direto, o São Paulo.
Concordo plenamente, Thiago!
Escrevi isso no meu blog, e a galera me fritou só porque sou cruzeirense. Mas não tem nada a ver. É apenas uma opinião. Não confio nos trabalhos do Roth e no histórico do Atlético.
Se quiser, dê uma olhadinha no que escrevi no Passes de Letra, no link http://www.passesdeletra.com/2009/06/cantando-de-galo-ate-quando.html
Abraço.
Acho que tentar jogar sempre usando contra-ataques nunca será plenamente confiável.
Antes de um contra-ataque, houve um ataque do adversário. Logo, dou chances para o outro atacar caso queira usar apenas de contra-ataques no meu time.
Um hora isso não dá certo. E os adversários estão se ligando nisso.
Gosto do Atlético Mineiro e até seria bacana vê-lo novamente entre os grandes do futebol nacional, ma vai ser cavalo paraguaio sim, pode apostar.
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