Pelo terceiro ano consecutivo, a equipe adversária fez a festa em um estádio completamente lotado para comemorar o título da Copa Libertadores da América: se em 2007 o Boca Juniors derrotou o Grêmio no Olímpico e em 2008 foi a vez da LDU bater o Fluminense no Maracanã, dessa vez foi o Estudiantes que venceu o Cruzeiro em pleno Mineirão e levou o tetracampeonato da Libertadores.
Apesar do bom empate conseguido na primeira partida, a equipe celeste não conseguiu impor o jogo que tinha lhe rendido ate então os 100% de aproveitamento jogando em casa, e viu o Estudiantes, comandado com maestria pelo veterano Juan “La Brujita” Verón, 34 anos, virar a partida, para a tristeza dos mais de 65 mil torcedores que compareceram para incentivar o Cruzeiro.
Apesar da melhor campanha, os mineiros precisam reconhecer os méritos dos argentinos, que mereceram o título pelas duas partidas da grande final. Mesmo não dando nenhum espetáculo, a equipe de La Plata soube se impor e aproveitou as poucas chances que teve. Apesar de sair perdendo, os jogadores do Estudiantes não perderam a calma e calaram o Mineirão.
O que chama a atenção é que essa foi a sexta final consecutiva em que uma equipe brasileira foi derrotada por uma estrangeira. O Boca passou por Palmeiras em 2000, Santos em 2003 e Grêmio em 2007; o São Caetano perdeu a decisão de 2001 para o Olímpia; e, como citado acima, o Fluminense foi batido pela LDU, antes do Cruzeiro. Com a cruel constatação de que todas as decisões foram realizadas no Brasil. E ainda, na minha opinião – com exceção feita ao Grêmio em 2007 - , em todas as outras finais, os times brasileiros tinham totais condições de levantar o caneco.
Nem se pode usar a catimba como desculpa dessa vez. Claro, os argentinos valorizaram em muitos momentos na partida, houve momentos de confusão, mas não foi aquela clássica demonstração da artimanha platina.
O que tem faltado aos times brasileiros? Alem da técnica, da tática e dos talentos individuais, ainda falta algo mais numa competição como a Libertadores, como a catimba, a concentração e a eficiência para aproveitar as poucas oportunidades ou o erro dos adversários. Os brasileiros teriam sentido demais a pressão em vencer o nobre torneio continental? O problema seria psicológico? É difícil explicar. Não tenho uma resposta. Talvez seja um pouco de tudo isso.
Em tempo: pelo terceiro ano consecutivo, a equipe que eliminou o São Paulo perdeu a final, e jogando em casa. Isso que é jogar urucubaca hein...
Apesar da melhor campanha, os mineiros precisam reconhecer os méritos dos argentinos, que mereceram o título pelas duas partidas da grande final. Mesmo não dando nenhum espetáculo, a equipe de La Plata soube se impor e aproveitou as poucas chances que teve. Apesar de sair perdendo, os jogadores do Estudiantes não perderam a calma e calaram o Mineirão.
O que chama a atenção é que essa foi a sexta final consecutiva em que uma equipe brasileira foi derrotada por uma estrangeira. O Boca passou por Palmeiras em 2000, Santos em 2003 e Grêmio em 2007; o São Caetano perdeu a decisão de 2001 para o Olímpia; e, como citado acima, o Fluminense foi batido pela LDU, antes do Cruzeiro. Com a cruel constatação de que todas as decisões foram realizadas no Brasil. E ainda, na minha opinião – com exceção feita ao Grêmio em 2007 - , em todas as outras finais, os times brasileiros tinham totais condições de levantar o caneco.
Nem se pode usar a catimba como desculpa dessa vez. Claro, os argentinos valorizaram em muitos momentos na partida, houve momentos de confusão, mas não foi aquela clássica demonstração da artimanha platina.
O que tem faltado aos times brasileiros? Alem da técnica, da tática e dos talentos individuais, ainda falta algo mais numa competição como a Libertadores, como a catimba, a concentração e a eficiência para aproveitar as poucas oportunidades ou o erro dos adversários. Os brasileiros teriam sentido demais a pressão em vencer o nobre torneio continental? O problema seria psicológico? É difícil explicar. Não tenho uma resposta. Talvez seja um pouco de tudo isso.
Em tempo: pelo terceiro ano consecutivo, a equipe que eliminou o São Paulo perdeu a final, e jogando em casa. Isso que é jogar urucubaca hein...
2 comentários:
Em todas essas edições perdidas, faltou um cara pra chamar a responsabilidade na final. Como fizeram Riquelme, Verón, etc.
Falta um mais de sangue frio tb.
O que tem faltado? Acho que, além do sangue frio, um pouco de humildade.
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