Nesta quarta e quinta-feira, todos os olhos se voltarão para Porto Alegre. Mui leal e Valerosa, a capital gaúcha receberá os dois jogos mais decisivos do futebol brasileiro no primeiro semestre que se encerra: Internacional X Corinthians, pela finalíssma da Copa do Brasil, e Grêmio e Cruzeiro, que duelam para decidir quem chega à final da Libertadores, onde qualquer equipe classificada tem grandes chances de ser o soberano das Américas. Em campo, as potências regulares do futebol brasileiro na atualidade: São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Em comum, além da cidade-palco e de todos contarem com reforços vindos da Seleção campeã na África do Sul, muitas polêmicas, que apimentam ainda mais a disputa entre essas quatro equipes, que a meu ver são as melhores do Brasil na atualidade. O episódio das arbitragens, a qual traz à tona velhas feridas entre Inter e Corinthians – os Brasileiros de 1976 e 2005 – promete ferver ainda mais o caldeirão do Gigante da Beira-Rio. O tal DVD sobre possíveis favorecimentos ao Corinthians, além de tumultuar e pressionar a arbitragem, pode dar um quê de violência a peleja. E da mesma forma, pode ser usada como incentivo, tanto para o Colorado quanto ao Timão.
No caso de Grêmio e Cruzeiro – dois dos grandes especialistas em embates mata-mata do futebol brasileiro – a rivalidade para o jogo decisivo é de data mais recente: a suposta ação racista do argentino Máxi Lopez, do Grêmio, para com Elicarlos, do Cruzeiro. Declarações polêmicas de Autuori e Souza contrastam com a indignação de atletas cruzeirenses com o suposto ocorrido, como Wagner e Kléber. Este último, de temperamento instável e talento inegável, pode facilmente ser envolvido ou desencadear uma ação violenta na decisão. É só puxar sua ficha corrida. Ou decidir o jogo favoravelmente à Raposa.
Se as polêmicas – alimentada desnecessaria e exageradamente – não entrarem em campo, os jogos têm tudo para serem os melhores do ano, os mais brigados e emocionantes. Os anfitriões gaúchos têm a difícil missão de reverter uma vantagem de dois gols. Dois a zero pro Grêmio basta. Para o Inter, leva a uma decisão por pênaltis. Não levar gol é primordial para o êxito dos rivais sobre os forasteiros. No entanto, Cruzeiro e Corinthians sabem jogar fora de seus domínios, graças aos seus treinadores copeiros e oriundos da escola gaúcha: Adílson Batista e Mano Menezes. E sabem jogar com a vantagem embaixo do braço. O Corinthians foi batido somente três vezes fora de casa – duas com o time misto ou reserva – e os cruzeirenses só foram derrotados uma vez nesta Libertadores e empataram outra, vencendo as outras nove partidas. Mas a única derrota cruzeirense na competição foi para o Estudiantes, por acachapantes 4-0. Enquanto isso, o Colorado possui o ataque mais positivo desta Copa do Brasil, com 19 gols em 11 partidas. Já o Grêmio chegou ao mata-mata com a melhor campanha da Libertadores, o que lhes deu a vantagem de decidir esse confronto – e uma eventual final – no Estádio Olímpico.
Timão e Raposa desfrutam, sem dúvida, grande vantagem. Que Tricolor e Colorado podem reverter perfeitamente, dado às qualificações de seus elencos. Se Porto Alegre fará jus ao nome, não se sabe. Contudo, a capital do futebol brasileiro vai tremer com dois grandes jogos. E apesar de eventuais burradas daqui ou acolá, que sejam grandes pelejas, como as que o Rio Grande do Sul já se acostumou há tempos. Decididas dentro das quatro linhas.
Em comum, além da cidade-palco e de todos contarem com reforços vindos da Seleção campeã na África do Sul, muitas polêmicas, que apimentam ainda mais a disputa entre essas quatro equipes, que a meu ver são as melhores do Brasil na atualidade. O episódio das arbitragens, a qual traz à tona velhas feridas entre Inter e Corinthians – os Brasileiros de 1976 e 2005 – promete ferver ainda mais o caldeirão do Gigante da Beira-Rio. O tal DVD sobre possíveis favorecimentos ao Corinthians, além de tumultuar e pressionar a arbitragem, pode dar um quê de violência a peleja. E da mesma forma, pode ser usada como incentivo, tanto para o Colorado quanto ao Timão.
No caso de Grêmio e Cruzeiro – dois dos grandes especialistas em embates mata-mata do futebol brasileiro – a rivalidade para o jogo decisivo é de data mais recente: a suposta ação racista do argentino Máxi Lopez, do Grêmio, para com Elicarlos, do Cruzeiro. Declarações polêmicas de Autuori e Souza contrastam com a indignação de atletas cruzeirenses com o suposto ocorrido, como Wagner e Kléber. Este último, de temperamento instável e talento inegável, pode facilmente ser envolvido ou desencadear uma ação violenta na decisão. É só puxar sua ficha corrida. Ou decidir o jogo favoravelmente à Raposa.
Se as polêmicas – alimentada desnecessaria e exageradamente – não entrarem em campo, os jogos têm tudo para serem os melhores do ano, os mais brigados e emocionantes. Os anfitriões gaúchos têm a difícil missão de reverter uma vantagem de dois gols. Dois a zero pro Grêmio basta. Para o Inter, leva a uma decisão por pênaltis. Não levar gol é primordial para o êxito dos rivais sobre os forasteiros. No entanto, Cruzeiro e Corinthians sabem jogar fora de seus domínios, graças aos seus treinadores copeiros e oriundos da escola gaúcha: Adílson Batista e Mano Menezes. E sabem jogar com a vantagem embaixo do braço. O Corinthians foi batido somente três vezes fora de casa – duas com o time misto ou reserva – e os cruzeirenses só foram derrotados uma vez nesta Libertadores e empataram outra, vencendo as outras nove partidas. Mas a única derrota cruzeirense na competição foi para o Estudiantes, por acachapantes 4-0. Enquanto isso, o Colorado possui o ataque mais positivo desta Copa do Brasil, com 19 gols em 11 partidas. Já o Grêmio chegou ao mata-mata com a melhor campanha da Libertadores, o que lhes deu a vantagem de decidir esse confronto – e uma eventual final – no Estádio Olímpico.
Timão e Raposa desfrutam, sem dúvida, grande vantagem. Que Tricolor e Colorado podem reverter perfeitamente, dado às qualificações de seus elencos. Se Porto Alegre fará jus ao nome, não se sabe. Contudo, a capital do futebol brasileiro vai tremer com dois grandes jogos. E apesar de eventuais burradas daqui ou acolá, que sejam grandes pelejas, como as que o Rio Grande do Sul já se acostumou há tempos. Decididas dentro das quatro linhas.
2 comentários:
André, o Inter é um time em crise técnica e tática. Tite não conseguiu acertar a defesa depois da saída de Bolívar e Kléber. Os dois estão voltando, mas não terão o ritmo de antes. D´Alessandro tb está totalmente fora de ritmo, como mostrou contra a LDU, e Nilmar está voltando de férias na África.
Enquanto isso, o Corinthians é um time mais ajustado e tem uma vantagem enorme. E o Inter, ao contrário do Grêmio, não joga aquele futebol que mina o lado psicológico do adversário e o faz ter medo de jogar conforme vai errando ao longo da partida. É comum q os adversários cheguem no Beira-Rio e toquem a bola até com certa facilidade, pois o Inter deixa jogar.
Em suma, só uma noite péssima do Corinthians faria com q o Inter virasse.
Mas, futebol é futebol.
Abraço!
Bem lembrado, André! E, em ambos os casos, os times da casa estão com a corda no pescoço. Mas times gaúchos não costumam desistir fácil e não me assustaria em ver os dois saindo vencedores dessa batalha, tanto o Grêmio na Libertadores quanto o Inter na Copa do Brasil.
Acredito que o Grêmio tem mais chances. O Inter, apesar de contar de novo com Nilmar e D'alessandro, vive, como bem observou o amigo Gerson, uma crise técnica e tática. Tite vai ter trabalho pra arrumar a casa.
Abraço!
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