O tradicional clássico paulista toma ares de decisão para ambas as equipes. Quem perder, praticamente dá adeus ao Paulistão (Charge: Site EAgora)
Todo o clássico sempre tem os mesmos chavões, do tipo "clássico é clássico e vice-versa" ou "é um jogo sem favoritos". A grande história que envolve os embates entre Corinthians e Palmeiras podem confirmar todos eles. Mas curiosamente, as equipes possuem muitas semelhanças (muitas ruins e algumas boas) e uma derrota pode afundar o rival vencido.
Graças a vitória sobre o São Caetano no último final de semana e a classificação antecipada na Copa do Brasil, o "oxigênio" do Palmeiras (lê-se de Caio Júnior) aumentou um pouco. Mas até há pouco tempo, a balbúrdia comia solta no Pq. Antártica. Com Caio Júnior fazendo da equipe um "mini-Paraná 2006", o time ainda sofre de muitas deficiências, principalmente na defesa e no ataque. A saída do polivalente lateral Paulo Baier faz com que o Palmeiras perca muito de sua capacidade ofensiva pelo flanco direito, mas ao mesmo tempo reforça sua defesa, já que Caio Jr. usou o volante Wendel improvisado na última partida da equipe. O jovem Amaral, campeão pela seleção brasileira sub-20 também se mostra uma boa opção para o setor. Mas o grande destaque, até aqui, da equipe alvi-verde é o habilidoso meia Valdívia. Conquistando cada vez mais espaço com boas atuações no elenco palmeirense, o meia chileno vem se mostrando um exímio articulador de jogadas, o cérebro pensante do time. Mostra ainda alguma deficiência no arremate ao gol, mas Caio Jr. aposta no camisa 10 muitas fichas para decidir o clássico deste domingo.
No Corinthians, como de praxe após a eliminação da Libertadores do ano passado, muita confusão nos bastidores e no elenco. Dualib vai tentando consolidar sua "ditadura" à frente da presidência, brigando com a voraz oposição e grande parte da torcida, que pedem veementemente a sua cabeça. Já na equipe, outro personagem vai dividindo com Dualib o papel de vilão: o técnico Leão. Acusado pela maioria da imprensa de ser turrão e um "cego tático", o técnico corinthiano continua peitando meio mundo para provar que existem fatores externos que estão desestabilizando a equipe, como as arbitragens. A teimosia de Leão faz com que ele colecione cada vez mais inimigos dentro e fora do clube, o que faz o técnico tomar decisões equivocadas, além de passar intranquilidade à equipe, que acumula 30 cartões amarelos e 9 vermelhos neste Paulistão.
A equipe pode ganhar novos reforços, que estão em fase final de recuperação de contusões, como Eduardo Ratinho e Amoroso. O lateral é esperado ansiosamente por Leão, por essa posição ser a mais carente e defasada da equipe. Amoroso pode ser mais uma boa opção de ataque, pois em forma, é um atacante perigoso e de visão de jogo. Além das laterais, a defesa tem se mostrado muito vulnerável em 2007. Gustavo, Betão, Marinho e Marcus Vinícius não vivem fases boas. E o fator que pode desequilibrar o clássico pode ser a rapidez e habilidade de Nilmar ou a boa visão de jogo do meia Roger, que desde que marcou quatro gols na partida contra o Rio Claro, não voltou a apresentar um futebol decente.
Semelhanças entre os rivais:
William X William - Dois jovens jogadores, meias, que estão aparecendo agora no futebol brasileiro. O meia palmeirense é mais velho, 20 anos, já marcou três gols e voltou aos gramados após um grave problema cardíaco. O meia corinthiano, de 18 anos, recentemente foi campeão sulamericano sub-20 com o Brasil. É uma grande aposta do técnico Leão e da diretoria para o futuro e vem tendo chances na equipe principal.
A equipe pode ganhar novos reforços, que estão em fase final de recuperação de contusões, como Eduardo Ratinho e Amoroso. O lateral é esperado ansiosamente por Leão, por essa posição ser a mais carente e defasada da equipe. Amoroso pode ser mais uma boa opção de ataque, pois em forma, é um atacante perigoso e de visão de jogo. Além das laterais, a defesa tem se mostrado muito vulnerável em 2007. Gustavo, Betão, Marinho e Marcus Vinícius não vivem fases boas. E o fator que pode desequilibrar o clássico pode ser a rapidez e habilidade de Nilmar ou a boa visão de jogo do meia Roger, que desde que marcou quatro gols na partida contra o Rio Claro, não voltou a apresentar um futebol decente.
Semelhanças entre os rivais:
William X William - Dois jovens jogadores, meias, que estão aparecendo agora no futebol brasileiro. O meia palmeirense é mais velho, 20 anos, já marcou três gols e voltou aos gramados após um grave problema cardíaco. O meia corinthiano, de 18 anos, recentemente foi campeão sulamericano sub-20 com o Brasil. É uma grande aposta do técnico Leão e da diretoria para o futuro e vem tendo chances na equipe principal.
Habilidade em Portunhol - Desacreditados quando vieram ao Brasil, o meia chileno Valdívia e o atacante boliviano Arce estão mostrando qualidades, mesmo com a inconstância de suas equipes. Valdívia, que chegou ao Palmeiras no meio de 2006, ganhou oportunidades com a chegada de Caio Jr. ao Verdão. É um meia raro, que joga como os antigos meias clássicos, conduzindo a bola, dando lançamentos com precisão e prendendo a bola, sempre com muita habilidade. O boliviano, que chegou sem alarde ao Pq. São Jorge depois de uma passagem frustrada pela Portuguesa, vem mostrando um futebol ágil, de dribles rápidos e lances ousados. A Fiel aposta nele como um possível novo xodó, pois trata-se de um jogador simples, mas habilidoso e batalhador.
Redenção das más campanhas - Depois de um péssimo Brasileirão, a mídia e a torcida das duas equipes esperavam um 2007 muito mais próspero. Mas a dificuldade de trazer bons nomes, a instabilidade e carência dos elencos fez com que as equipes alternassem bons e péssimos momentos nesse Paulistão. Ambos conquistaram 16 pontos e estando a 5 pontos da zona de classificação do Paulistão, precisam da vitória no clássico para continuar a sonhar com a vaga nas semis e de quebra, ainda afundar o rival em crise.
É um clássico decisivo, que tem sua história contada através de 348 partidas, num confronto equilibradíssimo - são 115 vitórias palmeirenses, 112 corinthianas e 97 empates - e que, mais do que nunca, será de suma importância para o prosseguimento do trabalho das duas equipes para o primeiro semestre de 2007. Vale a sobrevivência no Paulistão. Ou céu, ou inferno, nada de purgatório.
É um clássico decisivo, que tem sua história contada através de 348 partidas, num confronto equilibradíssimo - são 115 vitórias palmeirenses, 112 corinthianas e 97 empates - e que, mais do que nunca, será de suma importância para o prosseguimento do trabalho das duas equipes para o primeiro semestre de 2007. Vale a sobrevivência no Paulistão. Ou céu, ou inferno, nada de purgatório.
Um comentário:
Parabéns colegas, não me lenmbro de ter vispo um balanço tão completo de um clássico e sem repetições como neste blog
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