Decorridas oito rodadas deste que continua sendo o campeonato regional mais técnico e disputado do país, já é possível traçar alguns destaques e desdobramentos do Paulistão 2007. A briga pelas quatro vagas para a fase mata-mata promete ser acirrada. Para os quatro grandes, o alerta de sempre: O caminho para a classificação não está em apenas vencer os clássicos, mas não perder pontos para as pedreiras do interior, que mesmo com alguns times que foram montados de última hora, estão dando muito trabalho ao trio-de-ferro e ao Santos.
Santos
Não trata-se de um time altamente técnico, letal. Mas sob a batuta de Luxemburgo, o time vem superando todas as expectativas, fazendo uma campanha impecável dentro da competição. Conquistou 19 pontos em 21 possíveis e vem se mostrando uma equipe altamente competitiva e compacta dentro de campo. O planejamento extra-campo feito por Luxa, a manutenção da base que levou o Peixe à Libertadores deste ano e alguns valores individuais são a diferença do Santos para os demais times. Mesmo sem um "homem-gol" de ofício, o coletivo do Santos vem (e muito bem) dando conta do recado. Cléber Santana, o maior destaque da equipe e um dos artilheiros do Paulistão, é uma das peças fundamentais do esquema de Luxa. Contando com o melhor lateral-esquerdo do Brasil atualmente (Kléber) e o melhor volante após a transferência de Mineiro (Maldonado), o Santos vai acumulando gordura na liderança. Como vai ter de disputar a Libertadores simultâneamente ao Paulistão e tendo que adequar o calendário para jogar as duas competições (chegando a disputar três jogos por semana), essa vantagem pode ser importante mais à frente, quando certamente jogadores serão poupados para dar prioridade a competição sul-americana. Vale lembrar que o Santos é lider com um jogo a menos que seus principais concorrentes.
São Paulo
Ainda tentando se encontrar após as saídas de dois de seus principais jogadores dos últimos anos (Danilo e Mineiro), o São Paulo vai alternando excelentes e regulares jogos. Mesmo assim, o time do Morumbi está invicto no Paulistão e tenta ficar na cola do Santos. A exemplo do time praiano, também começará a disputar a Libertadores e terá que fazer boa vantagem no Paulista para não ter problemas mais a frente do Paulistão. Com os reforços de Jorge Wágner e Marcel, o São Paulo reestrutura o seu bom elenco. Os bons destaques do Tricolor até aqui são o trombador Aloísio (quem vem se mostrando um ótimo coadjuvante), além de Lenílson, que briga com Hugo para ocupar a lacuna deixada por Danilo. A vitória incontestável no clássico frente ao Corinthians pode ser o marco de uma boa sequencia para a equipe, que mesmo com a perda de jogadores-chave, continua tendo o melhor time e elenco entre os grandes. Pelo menos no papel.
Corinthians
A exemplo de 2006, continua sendo um poço de problemas. Apesar do começo em bom ritmo, foi estupidamente apático nas três derrotas que teve até aqui (São Caetano, Ituano e São Paulo). Leão realmente está tendo que "matar um Leão a cada dia" para tentar administrar os problemas dentro e fora de campo. O mais crônico deles é a falta de bons laterais. Em uma manobra errada, ao invés de trazer o bom Triguinho, que está jogando muito no Azulão, trouxe o desconhecido e recém-curado de uma lesão Wellington. Aliado a falta de lateral direito, os flancos do Corinthians foram verdadeiras avenidas aos alas do São Paulo, um dos fatores que fizeram a diferença no clássico perdido frente ao São Paulo. Além das laterais, a instabilidade dos zagueiros e a eterna falta de uma referência dentro da área (após a saída conturbada de Christian) fazem o time parecer uma colcha de retalhos. O ponto positivo vem sendo a atuação dos "garotos do terrão". Na falta das estrelas, como Roger e Nilmar, os jovens Élton, William e Wilson estão se esforçando e conseguiram realizar boas partidas com a camisa alvinegra. Além de bons jogadores, falta ao Corinthians um padrão tático. Mas, sem dúvida, tem time para chegar ao mata-mata. E na decisão, o Timão sempre cresce, apesar do time muito inferior, se comparado a Santos e São Paulo.
Palmeiras
Dos grandes, é a equipe com a situação mais crônica. Sem vencer há cinco partidas e com os nervos à flor da pele, o Palmeiras sofre para fazer a sua equipe render o que pode realmente. Apesar do emergente técnico Caio Jr. ter feito do Verdão uma mini-filial do Paraná de 2006, o time tem um bom elenco. Valdívia mostrou-se um raro jogador, que não se vê há tempos nos campos brasileiros, a exemplo de um Alex ou Ricardinho. Meia totalmente cerebral e técnico, peca por finalizar mal. Mas, se bem trabalhado, pode vir a se tornar um dos destaques da equipes. Em meio aos problemas e começando a se sentir ameaçado, o Palmeiras precisa, antes de tudo, trabalhar a cabeça do elenco. É só o Palmeiras tomar um gol que o time desmorona e torna-se um "bando" em campo, todos tentando resolver a partida em jogadas individuais. Uma sequência de boas vitórias pode ser o empurrão que a equipe precisa para embalar de vez e chegar forte na fase final do Paulistão.
Pedreiras
Ao contrário do que se imaginava, as equipes médias e pequenas do Paulistão estão dando muito trabalho. Antes do Paulistão iria acreditar nas boas performances de São Caetano, Bragantino e Ituano. No Azulão, rebaixado no último Brasileirão, Dorival Júnior juntou os cacos e remontou a equipe, com muitas das caracerísticas que marcaram nessa ascensão do São Caetano no futebol brasileiro: Time "chato", de defesa compacta, jogadores rápidos, um homem-gol e resultados quase sempre magros. E o Ituano, que fez um belo "catadão" antes do Paulistão, também vem se mostrando um pedregulho a ser quebrado. E se o Azulão tem o matador Somália, o Galo tem o veterano Sorato. Bragantino e Paulista vão se mostrando bons times jogando em casa, além do Noroeste, que está repetindo a sua excelente campanha do ano passado, quando conquistou o quarto posto, sendo o melhor time do interior do último Paulistão.
Santos
Não trata-se de um time altamente técnico, letal. Mas sob a batuta de Luxemburgo, o time vem superando todas as expectativas, fazendo uma campanha impecável dentro da competição. Conquistou 19 pontos em 21 possíveis e vem se mostrando uma equipe altamente competitiva e compacta dentro de campo. O planejamento extra-campo feito por Luxa, a manutenção da base que levou o Peixe à Libertadores deste ano e alguns valores individuais são a diferença do Santos para os demais times. Mesmo sem um "homem-gol" de ofício, o coletivo do Santos vem (e muito bem) dando conta do recado. Cléber Santana, o maior destaque da equipe e um dos artilheiros do Paulistão, é uma das peças fundamentais do esquema de Luxa. Contando com o melhor lateral-esquerdo do Brasil atualmente (Kléber) e o melhor volante após a transferência de Mineiro (Maldonado), o Santos vai acumulando gordura na liderança. Como vai ter de disputar a Libertadores simultâneamente ao Paulistão e tendo que adequar o calendário para jogar as duas competições (chegando a disputar três jogos por semana), essa vantagem pode ser importante mais à frente, quando certamente jogadores serão poupados para dar prioridade a competição sul-americana. Vale lembrar que o Santos é lider com um jogo a menos que seus principais concorrentes.
São Paulo
Ainda tentando se encontrar após as saídas de dois de seus principais jogadores dos últimos anos (Danilo e Mineiro), o São Paulo vai alternando excelentes e regulares jogos. Mesmo assim, o time do Morumbi está invicto no Paulistão e tenta ficar na cola do Santos. A exemplo do time praiano, também começará a disputar a Libertadores e terá que fazer boa vantagem no Paulista para não ter problemas mais a frente do Paulistão. Com os reforços de Jorge Wágner e Marcel, o São Paulo reestrutura o seu bom elenco. Os bons destaques do Tricolor até aqui são o trombador Aloísio (quem vem se mostrando um ótimo coadjuvante), além de Lenílson, que briga com Hugo para ocupar a lacuna deixada por Danilo. A vitória incontestável no clássico frente ao Corinthians pode ser o marco de uma boa sequencia para a equipe, que mesmo com a perda de jogadores-chave, continua tendo o melhor time e elenco entre os grandes. Pelo menos no papel.
Corinthians
A exemplo de 2006, continua sendo um poço de problemas. Apesar do começo em bom ritmo, foi estupidamente apático nas três derrotas que teve até aqui (São Caetano, Ituano e São Paulo). Leão realmente está tendo que "matar um Leão a cada dia" para tentar administrar os problemas dentro e fora de campo. O mais crônico deles é a falta de bons laterais. Em uma manobra errada, ao invés de trazer o bom Triguinho, que está jogando muito no Azulão, trouxe o desconhecido e recém-curado de uma lesão Wellington. Aliado a falta de lateral direito, os flancos do Corinthians foram verdadeiras avenidas aos alas do São Paulo, um dos fatores que fizeram a diferença no clássico perdido frente ao São Paulo. Além das laterais, a instabilidade dos zagueiros e a eterna falta de uma referência dentro da área (após a saída conturbada de Christian) fazem o time parecer uma colcha de retalhos. O ponto positivo vem sendo a atuação dos "garotos do terrão". Na falta das estrelas, como Roger e Nilmar, os jovens Élton, William e Wilson estão se esforçando e conseguiram realizar boas partidas com a camisa alvinegra. Além de bons jogadores, falta ao Corinthians um padrão tático. Mas, sem dúvida, tem time para chegar ao mata-mata. E na decisão, o Timão sempre cresce, apesar do time muito inferior, se comparado a Santos e São Paulo.
Palmeiras
Dos grandes, é a equipe com a situação mais crônica. Sem vencer há cinco partidas e com os nervos à flor da pele, o Palmeiras sofre para fazer a sua equipe render o que pode realmente. Apesar do emergente técnico Caio Jr. ter feito do Verdão uma mini-filial do Paraná de 2006, o time tem um bom elenco. Valdívia mostrou-se um raro jogador, que não se vê há tempos nos campos brasileiros, a exemplo de um Alex ou Ricardinho. Meia totalmente cerebral e técnico, peca por finalizar mal. Mas, se bem trabalhado, pode vir a se tornar um dos destaques da equipes. Em meio aos problemas e começando a se sentir ameaçado, o Palmeiras precisa, antes de tudo, trabalhar a cabeça do elenco. É só o Palmeiras tomar um gol que o time desmorona e torna-se um "bando" em campo, todos tentando resolver a partida em jogadas individuais. Uma sequência de boas vitórias pode ser o empurrão que a equipe precisa para embalar de vez e chegar forte na fase final do Paulistão.
Pedreiras
Ao contrário do que se imaginava, as equipes médias e pequenas do Paulistão estão dando muito trabalho. Antes do Paulistão iria acreditar nas boas performances de São Caetano, Bragantino e Ituano. No Azulão, rebaixado no último Brasileirão, Dorival Júnior juntou os cacos e remontou a equipe, com muitas das caracerísticas que marcaram nessa ascensão do São Caetano no futebol brasileiro: Time "chato", de defesa compacta, jogadores rápidos, um homem-gol e resultados quase sempre magros. E o Ituano, que fez um belo "catadão" antes do Paulistão, também vem se mostrando um pedregulho a ser quebrado. E se o Azulão tem o matador Somália, o Galo tem o veterano Sorato. Bragantino e Paulista vão se mostrando bons times jogando em casa, além do Noroeste, que está repetindo a sua excelente campanha do ano passado, quando conquistou o quarto posto, sendo o melhor time do interior do último Paulistão.
Mas nem só de pedras vive o interior. Muitas "vidraças", das bem frágeis, dão as caras. Times como Rio Claro, Sertãozinho e São Bento mostram-se verdadeiras "mães" do campeonato. No campo das decepções, entram Rio Branco e Santo André, respectivamente penúltimo e último colocados do Paulistão. Essas equipes sempre figuraram na elite paulista como pedreiras, mas neste Paulistão montaram times deploráveis e já estão na briga para não cair.
Mesmo perdendo o charme e alguma competitividade de outrora, o Paulistão está saindo melhor que a encomenda, já que os clubes paulistas não fizeram nehuma contratação de impacto. Com São Paulo e Santos nas cabeças, mas com uma Libertadores no meio do caminho, Corinthians e Palmeiras tentando achar uma identidade para não ficar de fora do mata-mata e o interior mais forte, pode estar se cozinhando um verdadeiro Virado à Paulista, indigesto a uns e satisfatório a outros.
Um comentário:
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