16.3.14

O invencível Bayern

Schweinsteiger comemora com Robben o gol da vitória deste último sábado:
Experiente volante foi o nome do jogo com um gol e uma assistência

Rossi; Tassoti, Baresi, Costacurta e Maldini; Albertini, Rijkaard (Desailly), Donadoni (Boban) e Gullit (Savicevic); Van Basten e Massaro (Papin). Essa era a base do Milan treinado por Fabio Capello que, no início da década de 90, além de conquistar o tricampeonato italiano chegou a três finais de Champions League e alcançou a inimaginável marca de 58 partidas sem derrota no Calcio.

Inimaginável até agora. Soberano na atual Bundesliga, o atual campeão europeu Bayern de Munique não só venceu o Bayer Leverkusen por 2 a 1 (consolidando ainda mais a folga na liderança da competição com 23 pontos de vantagem sobre o vice-líder Borussia Dortmund) como manteve o retrospecto de 50 jogos invictos na liga alemã. A última derrota, inclusive, fora no dia 28 de outubro de 2012 para o próprio Leverkusen. 

Mesmo com propostas de outros grandes, o trio Robben-Ribery-Lahm
preferiu seguir no Bayern apostando numa equipe cada vez mais forte
 
Uma vez que o título apresenta-se como mera questão de tempo, a pergunta da vez é: Será que os competitivos bávaros conseguirão superar o histórico desempenho do estelar elenco rossonero? Restando apenas nove rodadas para o término do campeonato, o Bayern duelará com duros rivais que dificultarão ao máximo esta missão. 


Afinal, o segredo do elenco roten está em sua organização. Antes de sair à caça de atletas de forma aleatória, a diretoria priorizou a manutenção de seus principais atletas e soube aproveitar bons nomes que surgiram na base, casos de Kroos, Muller, Contento, Badstuber ou Alaba. 

Além disso, o Bayern soube contratar as peças certas para o lugar certo, sem fazer loucuras. Tanto que, boa parte de seus reforços são provenientes de equipes rivais, como Neuer (ex-Schalke 04), Mandzukic (ex-Wolfsburg), Dante (ex-Borussia Monchengladbach) e Gotze (ex-Borussia Dortmund). É justamente seguindo esta política de contratações que o atacante aurinegro Lewandowski já está “apalavrado” com a equipe da capital e desembarcará em Munique em julho. 


Os comandados de Pep Guardiola certamente são o time a ser batido, seja em terras alemãs ou no restante do continente. Mas uma coisa é certa: com a previsível e precoce conquista do bicampeonato nacional aliada ao afunilamento da Champions League, é provável que o Bayern perderá algum jogo bobo por mera distração nesta jornada rumo ao recorde. Sonhar, entretanto, não é impossível...

Confira os nove jogos restantes:
Fora contra o Mainz, fora contra o Hertha Berlim, em casa contra o Hoffenheim, fora contra o Augsburg, em casa contra o Borussia Dortmund, fora contra o Eintracht Braunschweig, em casa contra o Werder Bremen, fora contra o Hamburgo e em casa contra o Stuttgart.

Nenhum comentário: