Grupo 5: CRUZEIRO, Defensor (URU), Real Garcilaso (PER) e Universidad de Chile (CHI)

A tática permanece a mesma. Muito poder de marcação, saída rápida pelas laterais e diversidade na hora de atacar, seja com bolas em profundidade ou chutes de fora da área. Outro trunfo é a experiência do elenco celeste no qual dezoito atletas já disputaram a Libertadores, sendo que quatro deles já foram campeões: Tinga, Ceará, Bruno Rodrigo e Willian. E, como se isso não bastasse, praticamente todas as posições possuem um reserva a altura.

Vice-campeão uruguaio, o Defensor foi às compras. Une atletas que já passaram pela Celeste Olímpica, como Olivera, Fleurquín e Regueiro com joias, como Leonardo Pais. Presente entre os oito melhores na Libertadores passada, os peruanos do Garcilaso apostam no fator casa para surpreenderem. Destaque para o veterano Del Solar e o hábil Victor Ferreira.
Time-base: Fábio; Ceará (Mayke), Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio (Samudio); Nílton e Lucas Silva; Dagoberto (Willian), Everton Ribeiro e Ricardo Goulart; Borges (Marcelo Moreno). Técnico: Marcelo Oliveira.

Olho nele! O volante Lucas Silva surgiu no Brasileiro do ano passado e colocou nomes muito mais experientes no banco, como Tinga, Souza e Henrique. Técnico, possui bom passe e capacidade de marcar e sair jogando com a bola dominada.
Os espiões-adversários: Paulo Magalhaes, lateral-direito naturalizado chileno (Universidad de Chile) e Felipe Gedoz, atacante (Defensor)
Aposta OpiniaoFC: Cruzeiro (1º) e Universidad de Chile (2º)
Grupo 6: Atlético Nacional (COL), GRÊMIO, Nacional (URU) e Newell’s Old Boys (ARG)

Sob esta política “pés-no-chão”, o novo treinador Enderson Moreira, monta o Tricolor no esquema 4-3-1-2 em detrimento ao 3-5-2 utilizado por Renato Gaúcho. Isso mostra que, cada vez mais, o Imortal retorna às origens copeiras. O torcedor gremista pode esperar muita raça, chutão e correria. Se determinação não faltará, o clube ainda ressente-se da ausência de mais nomes que possam decidir. Afinal, nem sempre o barato é bom...

Apesar de tradicional, os uruguaios do Nacional aparecem como os adversários mais fracos. A mescla da juventude de novos valores como Pereiro, Prieto e Coates a veteranos como Recoba, Munúa, Ivan Alonso e Scotti, entretanto, pode roubar preciosos pontos dos demais.

Time-base: Marcelo Grohe; Pará, Bressan (Werley), Rhodolfo e Wendell; Riveros, Ramiro e Edinho; Zé Roberto; Barcos e Kléber. Técnico: Enderson Moreira.

Olho nele! Eleito melhor lateral-esquerdo do campeonato paranaense de 2013, Wendell terá a oportunidade de virar titular com a saída da revelação Alex Telles. Canhoto, apoia bem, só precisa preocupar-se em marcar melhor.
Os espiões-adversários: Não há brasileiros nos outros times do grupo.
Aposta OpiniaoFC: Newell’s Old Boys (1º) e Grêmio (2º)
Grupo 7: Bolívar, Emelec, FLAMENGO e León
Com a saída de Elias, seu principal
jogador na temporada passada, o Flamengo trouxe reforços que, se não chegam a
empolgar o torcedor, ao menos fortalecem o elenco rubro-negro. No total, nove nomes
desembarcaram na Gávea: Alecsandro, Leo, Frickson Erazo, Feijão, Elano, Márcio
Araújo, Lucas Mugni, Muralha e Everton Silva.
Para apagar a má impressão quando estreou
na competição em 2013 e sequer passaram de fase, os mexicanos do León apostam
no toque de bola e na qualidade de passe dos tarimbados Vázquez, Luís Montes, Peña
e Rafa Márquez. Do meio para frente, o destaque é o trio estrangeiro formado por Loboa, Boselli
(ex-Boca Juniors) e Britos.
Ele é o cara! Principal
contratação do Flamengo, Elano chega para comandar o meio-campo da equipe.
Experiente, orientará e cadenciará o ritmo de jogo. Além disso, bate muito bem na
bola e será importante em jogadas de bola parada.

Com um esquema diferente, Jayme de
Almeida monta o atual campeão da Copa do Brasil num conservador 4-5-1. Desta forma,
mesmo sem ser formidável, o Fla consegue congestionar o meio-campo rival e
explorar contra-ataques através das laterais do campo sem expor-se taticamente.
Mas, se a venda do artilheiro Hernane para o Shangai Shenhua for confirmada, o Urubu
perderá sua principal referência e a tática e certamente será modificada.

Já equatorianos e bolivianos
assusta muito mais pela altitude na qual mandam seus jogos do que pela força
dos seus elencos. Base de La Tri, o Emelec mescla a experiência de Guagua e Achilier
com a juventude Bolaños, Caicedo e Gaibor. Pode surpreender. O Bolívar, por sua
vez, conta com a experiência de Callejón e a velocidade de Arce e Rudy Cardozo.
Time-base: Felipe; Leonardo Moura,
Samir (Chicão), Wallace e André Santos; Victor Cáceres, Amaral, Elano, Éverton
e Lucas Mugni (Carlos Eduardo); Hernane (Alecsandro). Técnico: Jayme de
Almeida.

Olho nele! Mesmo sob a sombra do
experiente Chicão e do selecionável equatoriano Erazo, o jovem Samir mostrou
personalidade e permaneceu entre os onze titulares. Esguio, sobe muito bem de
cabeça e aparece no ataque com frequência.
Os espiões adversários: Não há
brasileiros nos outros times do grupo.
Aposta OpiniaoFC: Flamengo (1º) e León
(2º)